Ao longo destes quarenta e quatro anos de democracia deparamo-nos, com algo que nos tempos do Estado Novo, atrevido algum, jamais seria capaz de arriscar.
Alguém se lembra que no Estado Novo houvesse casos de governantes, que se fizessem passar por aquilo que não eram?
Os regimes democráticos são conhecidos pelo facilitismo e igualdade para todos.
Assim sendo, o que não haverá de casos desses, debaixo do manto imaculado da igualdade ?
Se primeiros-ministros, ministros, secretários de Estado, deputados, assessores governamentais, secretários-gerais de partidos cometem tais actos, indignos de HOMENS DE ESTADO, o que não se passará por este país fora em tantos milhares de cargos do Estado?
É a ambição e o desejo da igualdade, a todo o custo.
E repito, com a complacência dos próprios órgãos de Poder dos regimes democráticos.
A propósito, estou lembrado que no meu curso, entre Janeiro e Abril de 74, elaborei a minha tese e defendia-a em exame oral
Contudo, os meus colegas de curso, que se atrasaram em concluí-lo, foram beneficiados em não fazer Tese e, obviamente em, não defendê-la.
Estava dado o sinal de facilitismo do novo REGIME.
Talvez seja legítimo, aos membros do Poder dizerem para consigo:”Se eu sou membro do Poder, porque espero que o Poder faça o que eu posso fazer” ?
E em segredo, ao Domingo, em Universidades que lhes devem a razão de ser, AUTO PROMOVEM-SE.
LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, não é?