A China voltou hoje a registar uma queda no número de novos casos de infeção, 40, face a 44 no dia anterior, ao mesmo tempo que ocorreram 22 mortes, quase todas na província de Hubei, epicentro da epidemia.
Até à meia-noite de segunda-feira (16:00 horas de domingo, em Lisboa), a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizava, no total, 80.735 infetados e 3.119 mortos devido ao novo coronavírus.
Todas as mortes ocorridas nas últimas 24 horas, exceto uma, que ocorreu na província de Guangdong, adjacente a Macau, foram registadas em Hubei, assim como 36 dos 40 novos casos.
No total, Hubei soma 3.007 mortes e 67.743 casos confirmados, até à data. Várias cidades da província foram colocadas em quarentena, com entradas e saídas bloqueadas, numa medida que afeta quase 60 milhões de pessoas.
Nas últimas 24 horas, a China reportou ainda quatro casos “importados” na província de Gansu, no noroeste da China.
Além disso, a Comissão Nacional de Saúde informou hoje que, no mesmo período de 24 horas, 1.535 pessoas receberam alta após superarem a doença.
Desde o início do surto, 674.760 pessoas que tiveram contacto próximo com os infetados foram acompanhadas pelas autoridades, entre as quais 20.146 permanecem sob observação.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é “protegerem-se contra a importação” de infeções de outros países.
A Coreia do Sul anunciou hoje 248 casos e um morto nas últimas 24 horas, com o país a registar 7.382 infeções e 51 vítimas fatais desde o início do surto do novo coronavírus.
Este é o menor número de novas infeções diárias confirmadas desde 25 de fevereiro na Coreia do Sul, o segundo com mais casos no mundo depois da China.
A maioria dos novos casos foi mais uma vez detetada na região que integra a cidade de Daegu (localizada a 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, onde foram registadas 216 das 248 transmissões identificadas no domingo, informou o Centro de Controlo e Prevenção e Doenças Contagiosas da Coreia do Sul, em comunicado.
Cerca de 60% dos casos ocorridos no país estão relacionados com o foco de infeção, onde está sediada a seita cristã Shincheonji, em Daegu, a quarta cidade do país, com 2,4 milhões de habitantes.
O número de infeções detetado nos últimos dias está a desacelerar, depois das autoridades locais terem testado já a maioria dos mais de 200 mil membros daquele grupo religioso.
A epidemia foi detetada em dezembro, na China, e já provocou cerca de 3.800 mortos entre mais de 109 mil pessoas infetadas numa centena de países e territórios.
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