Uma nova explosão atingiu hoje um edifício oficial de Liucheng, no sul da China, onde na ontem, como o POSTAL noticiou, outras 17 bombas causaram a morte de sete pessoas, 51 feridos e dois desaparecidos.
Segundo a agência oficial Xinhua, o alegado ataque de hoje ocorreu por volta das 8 horas locais (1 hora em Lisboa) numa casa perto do escritório da administração de estradas de Liucheng.
Segundo a agência espanhola Efe, desconhecia-se na manhã de hoje se a nova explosão causou mais vítimas, mas causou graves danos num edifício de seis andares, visíveis em imagens divulgadas nas redes sociais, que mostram tijolos e escombros espalhados na rua.
A polícia local disse ter detido durante a noite o principal suspeito da série de explosões, um residente de Liucheng de 33 anos chamado Wei Liucheng.
As autoridades consideram que o alegado suspeito contou com a cooperação de outras pessoas para a distribuição de explosivos, que estavam ocultos em encomendas postais.
As explosões de quarta-feira, iniciadas pelas 15.15 horas locais (20.15 em Lisboa) afectaram vários edifícios públicos da localidade, como centros médicos, mercados, estações de autocarros e uma prisão, segundo a estação de televisão oficial chinesa CCTV.
A cadeia de explosões ocorreu na véspera do Dia Nacional da China (01 de Outubro), uma celebração com fortes conotações políticas para o regime comunista, que celebra ao mesmo tempo o 66.º aniversário da sua criação.
(Agência Lusa)