O Museu Municipal de Alcoutim comemora este ano 25 anos com um conjunto de atividades, como o lançamento da sua nova imagem, a criação do logotipo e de sítio WEB, a renovação da exposição de jogos islâmicos “Jogos Intemporais”, a edição de catálogo, e em colaboração com diversos museus algarvios a participação no projeto “Backwards Archaeology” de Charlie Holt e no projeto O MAR da Rede de Museus do Algarve, com a produção da exposição de exterior e itinerante “A Colónia Balnear Infantil de Alcoutim (1959-1962)”.
No núcleo sede do Museu Municipal, o Museu do Rio, vão ser desenvolvidas diversas ações associadas à manutenção do edifício e das suas coleções, assim como a criação de um projeto artístico, em colaboração com a Associação Artística Satori, para celebrar os 25 anos do museu.
“A atual conjuntura nacional e internacional limita as ações e direciona a estratégia de comunicação centrando as comemorações dos 25 anos do Museu Municipal em contributos materiais e virtuais, consequentes das restrições impostas pelo estado português no combate à pandemia Covid-19”, destaca a autarquia alcouteneja em comunicado.
O Museu Municipal de Alcoutim é uma estrutura com vários espaços museológicos interligados, representativos e interpretativos das distintas realidades culturais e ambientais do território e das suas comunidades: Museu do Rio, Núcleo Museológico de Arte Sacra, Núcleo Museológico de Arqueologia, A Escola Primária, Casa do Ferreiro, Núcleo Museológico Dr. João Dias, Menires do Lavajo, Ruínas do Montinho das Laranjeiras, Castelo Velho de Alcoutim e Núcleo Histórico de Alcoutim. Exibe, atualmente 6 exposições de longa duração dedicadas à etnografia, arqueologia, arte antiga e ciência, com conjuntos de peças resultantes de doações, escavações arqueológicas e recolhas etnográficas, provenientes de diversos locais do concelho e do baixo Guadiana.
“Repensar o museu e as suas ações na comunidade” é o mote para estas comemorações numa época em que “mudanças sociais, culturais, políticas e, consequentemente, pessoais são impostas pela Covid-19, invisível, dissimulada e desconhecida que veio alterar formas de sentir, ver, pensar, agir e viver em sociedade”.