O Município de Loulé tem dado passos importantes para resolver o problema habitacional que tanto afeta a comunidade louletana, no âmbito da Estratégia Local de Habitação 2019-2030.
Assim, a autarquia lançou um anúncio junto do mercado imobiliário com o objetivo de adquirir e arrendar imóveis destinados à habitação.
Simultaneamente, foi aprovado em sessão pública de 8 de julho o projeto de Regulamento Municipal do Direito à Habitação, instrumento que vai regular a atribuição das habitações aos agregados familiares que delas necessitam.
Com o objetivo de promover “o direito à habitação para todos”, o município vai, através da nova geração de políticas habitacionais, recorrer “ao seu património predial, mas também adquirir mais imóveis e mais terrenos para a construção de novos fogos habitacionais em diversos locais do concelho”.
Nesse sentido, a autarquia está a promover “uma consulta ao mercado imobiliário, tanto para a aquisição como para o arrendamento de imóveis destinados a habitação pública”. Com esta iniciativa, que decorre numa primeira fase até 31 de julho, a ideia dos responsáveis municipais é adquirir e arrendar imóveis de tipologias T0 a T3, localizados no concelho, com condições de habitabilidade imediatas.
A Câmara de Loulé prevê abrir um concurso em agosto para a construção das primeiras 17 moradias, existindo outros projetos a lançar ainda no decurso deste ano.
Até ao ano de 2030 a Câmara Municipal de Loulé quer apoiar diretamente 1.400 agregados familiares no acesso à habitação. Só o loteamento da Clona, na cidade de Loulé, contará com 128 fogos.