O setor da Hotelaria sendo um dos mais afetados pelos confinamentos sucessivos a que estivemos sujeitos, foi um desses exemplos.
Corredores de circulação alternada, utilização obrigatória de máscara nos espaços comuns, disponibilização de meios de pagamento e reserva sem contacto, higienização constante e profunda e até a utilização de fardamento “à prova de vírus” pelos seus trabalhadores foram algumas das muitas e variadas decisões que vieram permitir que os estabelecimentos de hotelaria voltassem a receber hospedes.
Ao longo deste artigo, vamos perceber com que linhas se cose o “novo normal” no setor da Hotelaria em Portugal. Comecemos pela higienização.
Higienização
Se, antes da pandemia, a limpeza e higiene no setor Hoteleiro, pela alta entrada e saída de hóspedes, era uma dimensão não negligenciável, com o Covid-19, os procedimentos de limpeza de áreas comuns e quartos tornaram-se ainda mais apertados.
Isto passou, a título de exemplo, pela limpeza e desinfeção das superfícies com maior risco de transmissão (maçanetas, interruptores de luz, botões de elevadores, corrimões, puxadores de armários, etc.), pela desinfeção, após cada utilização, de equipamentos críticos, tais como TPA’s, ementas individuais, mesas e cadeiras e pelo estabelecimento de um sistema de registo da limpeza com identificação das pessoas responsáveis e a frequência com que esta é realizada.
A preocupação com a higienização é de tal ordem que se viu surgir o selo “Clean &Safe” que veio informar os clientes de que um dado estabelecimento hoteleiro cumpre com todas as regras de higiene e segurança estipuladas pelas autoridades de saúde.
Clientes
A medição de temperatura à entrada, a disponibilização de álcool gel nas áreas comuns e quartos, bem como a introdução de circuitos alternados de circulação de modo a diminuir o cruzamento de pessoas no estabelecimento hoteleiro foram algumas das modificações que os clientes do “novo normal” já se habituaram.
Para além destas alterações, com o avançar da vacinação e a maior facilidade em se realizarem testes covid, a entrada num hotel ou alojamento turístico está restrito à apresentação de um certificado digital ou de um teste negativo ao SARS-CoV-2.
Fardamento
Para além da inclusão da obrigatoriedade da utilização de máscara/viseira e luvas (no caso da confeção de alimentos e limpeza), a necessidade de mudar de fardamento com frequência ao longo do dia, mais profusamente no caso dos trabalhadores da limpeza, e a vontade de “lavar a cara” depois de tanto tempo sem hospedes, levou muitos estabelecimentos hoteleiros a apostarem no reforço ou modificação do seu stock de fardas.
Isto teve particular repercussão em empresas como a DAUTI, especialista em EPI (equipamento de proteção individual) e têxteis profissionais, que viu as suas criações em matéria de fardas de hotelaria e EPI como túnicas antibacterianas para cozinha saltarem para a ribalta.
Tecnologia
A conselho da DGS e do Banco de Portugal, os pagamentos em dinheiro foram desaconselhados privilegiando-se, ao invés, a utilização de meios de pagamento contactless como o cartão ou carteiras digitais o que obrigou o setor hoteleiro a incorporar terminais de pagamento automático (TPA) que aceitassem este tipo de pagamentos nos seus estabelecimentos.
Também os processos de check-in e check-out sofreram alterações. Graças à REDUNIQ, especialista em meios de pagamento, e à sua Solução Integrada de Pagamentos, os estabelecimentos hoteleiros juntar os seus programas de gestão a uma solução de TPA com tecnologia contactless integrada para assim oferecer uma melhor experiência de pagamento e uma maior rapidez nos processos acima referidos.
Na prática, este sistema permite que hóspede apresente uma única vez o seu cartão como meio de pagamento. O funcionário do hotel procede à entrada do cliente no sistema de gestão hoteleira, indica o valor estimado da sua despesa final do cliente e procede à autorização do valor sobre o cartão utilizado. O cartão é lido na solução TPA instalada no local, que se encontra ligado ao sistema de gestão, e é feita automaticamente a aceitação dos pagamentos com o cartão do cliente.
Ao longo da estadia, sempre que o montante de despesa ultrapasse o valor autorizado previamente, o sistema de gestão desencadeia automaticamente pedidos de autorização sucessivos (top-up) sobre o cartão do cliente. Isto garante que o cliente tem saldo suficiente para liquidar o valor total da sua despesa.
No check-out, o débito é feito automaticamente da conta do cliente e o sistema emite um comprovativo dos valores debitados. Uma vez que o sistema regista os dados do cartão no check-in, não é necessária nova autenticação da transação pelo cliente, tornando assim o check-out mais rápido e simples.