O jornalista, fundador da TSF e antigo director-geral da SIC e RTP Emídio Rangel, morreu hoje, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, onde estava internado há 15 dias.
O reputado, ex-director da SIC, faleceu vítima de um cancro na bexiga.
O director da TSF enalteceu hoje a influência de Emídio Rangel no jornalismo no período pós 25 de Abril, enquanto fundador da TSF e da SIC e como impulsionador da mudança “na forma de fazer jornalismo em Portugal”.
“No pós 25 de Abril, é o nome maior do jornalismo português. Emídio Rangel mudou a forma de fazer jornalismo em Portugal. Transformou a SIC na principal televisão portuguesa e, mais do que isso, a televisão também mudou, tal como mudou a TSF”, disse Paulo Baldaia à agência Lusa.
Segundo considerou, “hoje é fácil olhar para trás e perceber como a rádio, a televisão, o jornalismo no geral não seriam o mesmo que são hoje” devido à influência de Emídio Rangel, que morreu hoje, aos 66 anos.
Esta “exigência e ambição” que caracterizavam o fundador da TSF e da SIC permitem atribuir a Emídio Rangel “o lugar mais alto do jornalismo português naquilo que diz respeito à forma como o jornalismo mudou”, considerou Paulo Baldaia.
“Obviamente, é o nome maior no jornalismo português”, sublinhou.
O jornalista, fundador da TSF e antigo director-geral da SIC e RTP Emídio Rangel, morreu hoje, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, onde estava internado há 15 dias.
Nascido a 21 de setembro de 1947 em Sá da Bandeira, actual Lubango, Angola, Emídio Rangel era o mais velho de quatro irmãos, entre os quais o juiz Rui Rangel.
Com duas filhas, Emídio Rangel, que estava a lutar contra um cancro na bexiga, dez anos depois de ter vencido um tumor idêntico, tem o seu percurso para sempre ligado à génese da rádio TSF e da SIC.
(Agência Lusa)