Os médicos de todo o país estão desde as 00 horas desta quarta-feira em greve, um dia de paralisação nacional que se segue a greves regionais nas últimas semanas.
A greve é marcada pelos dois sindicatos médicos, que se dizem “empurrados para o mais forte grito de protesto”, depois de um ano de “reuniões infrutíferas no Ministério da Saúde”.
Num comunicado divulgado pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), os sindicalistas consideram que o ministro da saúde “não foi sensível aos problemas” dos profissionais nem aos problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os sindicatos pretendem uma redução das listas de utentes por médicos de família e uma redução de 18 para 12 horas semanais no serviço de urgência.
É ainda reclamada uma reformulação dos incentivos à fixação em zonas carenciadas, uma revisão da carreira médica e respectivas grelhas salariais e a diminuição da idade da reforma para os médicos, entre outras medidas, segundo avança a Agência Lusa.
A greve nacional de médicos, decretada pelo SIM e pela Federação Nacional de Médicos (FNAM) deve afectar consultas e cirurgias programadas, mas estão assegurados os serviços mínimos, como urgências, quimioterapia, radioterapia, transplante, diálise, imuno-hemoterapia ou cuidados paliativos em internamento.