Este ano, até junho, só foram limpos pouco mais de cinco mil hectares de floresta pública dos nove mil previstos. A notícia é avançada pelo Expresso em exclusivo, que afirma que 43% continuam por limpar.
Os dados do programa de monitorização do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais não deixam boa imagem para a atuação das entidades nacionais.
As taxas de execução de “faixas de gestão e interrupção de combustível”, criação de mosaicos ou limpeza em redor da rede viária, que competiam a entidades públicas como o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) andam nos 35%, continua o Expresso. Já as da rede ferroviária e rodoviária (Infraestruturas de Portugal) respetivamente nos 34% e 22%.
A rodovia concessionada, ou nas infraestruturas da REN e da EDP estão acima de 90%. Esta realidade é explicada devido ao “sector que faz estes serviços não estar preparado para responder ao serviço público, já que o ICNF faz contratos a um ou três anos e não paga a horas, enquanto que a REN ou a EDP fazem contratos a seis anos, pagam mais, e são mais exigentes”, explicou fonte próxima do processo ao Expresso.
Leia AQUI a notícia avançada pelo jornal Expresso.