“Doente mas previdente” é como se intitula o livro que o nosso cronista Mário Beja Santos vai lançar esta quarta-feira, 27 de Setembro, pelas 18 horas, no Museu da Farmácia, em Lisboa.
A obra, que versa questões elementares da cidadania na saúde, será apresentada por Ana Paula Martins, bastonária da Ordem dos Farmacêuticos.
Conforme as palavra do autor ”o tempo do paternalismo em saúde tem os seus dias contados, desde a OMS aos governos, passando pelos profissionais, indústria farmacêutica, fabricantes de dispositivos médicos, gestores hospitalares, e muitos mais, todos são concordantes que o utente da saúde e o doente precisam de maior autonomia, mais informação e uma melhor preparação para lidar com os cuidados de saúde primários, os estilos de vida saudáveis, o bom uso do medicamento e aproveitar o que de melhor a era digital oferece em promoção para a saúde, acompanhamento da doença, associativismo e solidariedade entre utentes e doentes.
Entram em cena novas formulações pedagógicas, novos direitos, novas atitudes de comunicação. Sem exagero, abrem-se potencialidades assombrosas para viver melhor.
Este livro centra-se nas ferramentas da cidadania em saúde, privilegia exemplos de capacitação, literacia e autonomia com base num aconselhamento nem sempre devidamente explorado: o aconselhamento farmacêutico. Aqui se recorda que há males ligeiros (olho seco, gengivite, prisão de ventre, alguns problemas gástricos.) que, quando convenientemente tratados, podem evitar doenças mais sérias. Há muito a potenciar nesta informação que é totalmente gratuita e que nos possibilitar escolhas corretas para o nosso bem-estar. Sim, a cidadania em saúde é o melhor adjuvante que o doente tem para uma vida com qualidade e assegura práticas a todos os utentes para melhorar os estilos de vida na vertente da saúde.