A Associação Comercial de Albufeira promove este sábado, a partir das 16:30 horas, uma marcha móvel pela cidade para mostrar o seu descontentamento relativamente às medidas do Governo, em defesa do emprego e das empresas.
Durante a marcha, os participantes devem usar máscara e gel (de acordo com as regras da DGS), são apenas permitidas viaturas móveis e devem permanecer no seu interior um máximo duas pessoas.
São proibidas aglomerações no exterior, os participantes devem circular sempre pela direita e cumprir as regras do trânsito.
Percurso da marcha móvel:
– Meeting Point (Parque do Imortal)
– Início da Marcha 16:30
– Direção Rotunda da Carroça (Vale de Parra),
– Volta para Albufeira (Pau da Bandeira)
– Volta em direcção à Câmara – Rotunda dos Relógios
– Rua da Oura – Rotunda das Açoteias
– Rotunda da Tourada – Avenida Sá Carneiro Norte
– Biblioteca – Rotunda Pingo Doce – Estrada da Aviação
– Segue à Rotunda dos Combatentes (antes EN125)
– Regresso ao Meeting Point
Associação Comercial de Albufeira lança petição S.Ó.S Albufeira
A Associação Comercial de Albufeira lançou a petição S.Ó.S Albufeira para proteção do emprego, apoios sociais e apoios a fundo perdido para o tecido económico.
Conforme explica: “Albufeira, é um município que tem crescido e desenvolvido a sua actividade económica, e bem, em torno da indústria turística.
São mais de 60 anos de vasta experiência na área e que tem contribuído para o desenvolvimento económico e social deste município.
Albufeira é o 2º município com mais camas turísticas do País e representa 45% das camas da região do Algarve. O contributo líquido anual de Albufeira para o PIB ascende a mais de 2 mil milhões de euros anuais.
Dúvidas não restam da extrema importância de Albufeira no contexto nacional e internacional relativamente ao sector turístico. Com o surgimento da Pandemia, que atinge a todos, mas Albufeira foi atingida com especial severidade.
A sazonalidade do Algarve acentua-se em Outubro e cerca de 80% das empresas, encerram e apenas em Março reabrem a sua actividade.
Perante este cenário sazonalidade/pandemia, desde Outubro de 2019 a Março de 2022 a maioria do tecido económico do Algarve encontra-se ENCERRADO há 24 meses. E tudo isto se o contexto actual não se prolongar.
Segundo o último relatório da OCDE, a região do Algarve tem uma quota de postos de trabalho em risco de 43%, ou seja, mais de 85.000 desempregados.
Dúvidas não restam da diferença dos efeitos económicos e sociais na região do Algarve. Só um tratamento diferenciador levará a uma decisão justa”.
No documento são pedidas ao Governo várias medidas:
PEDIDO URGENTE:
– Reanálise dos Critérios de avaliação para a aplicação do nível de risco.
– Alteração do Horário de Funcionamento no Comércio, Restauração e Bebidas.
PEDIDO:
Elaboração de um plano específico para o Algarve.
– Medidas urgentes para a manutenção do emprego, através da REDUÇÃO DO PRAZO de garantia para acesso ao subsídio de desemprego.
– Criação do programa APOIAR Algarve 2021/2022 com majoração de 50% relativamente ao programa apoiar.
– Ampliação do período das MORATÓRIAS para particulares e empresas de todos os sectores da região até Abril de 2022.