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Sociedade

Marcadores-chave das alterações climáticas bateram novos recordes. Cenário continua a piorar

As concentrações de gases com efeito de estufa, o aumento do nível do mar, a temperatura e a acidificação dos oceanos atingiram novos recordes no ano passado, refere o relatório da Organização Meteorológica Mundial.

21:23 18 Maio, 2022 21:23 18 Maio, 2022 | Jornal Postal
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Quatro marcadores-chave das alterações climáticas bateram novos recordes em 2021, revelou esta quarta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), avisando que o sistema global de energia está a conduzir a humanidade para a catástrofe.

As concentrações de gases com efeito de estufa, o aumento do nível do mar, a temperatura e a acidificação dos oceanos atingiram novos recordes no ano passado, segundo refere a Organização Meteorológica Mundial (OMM) no relatório “Estado do Clima Global em 2021”.

Este documento é “uma ladainha lamentável do fracasso da humanidade em combater as mudanças climáticas”, considerou secretário-geral da ONU, António Guterres.

“O sistema global de energia está quebrado e aproxima-nos cada vez mais da catástrofe climática”, alertou Guterres, pedindo para se “acabar com a poluição por combustíveis fósseis e acelerar a transição para energia renovável”, antes de se incinerar o planeta.

A OMM refere que a atividade humana está a provocar mudanças à escala planetária: na terra, no oceano e na atmosfera, com ramificações prejudiciais e duradouras para os ecossistemas.

O relatório desta organização confirmou que os últimos sete anos foram os sete anos mais quentes alguma vez registados.

Os fenómenos climáticos relacionados com o La Nina no início e no final de 2021 tiveram um efeito assustador nas temperaturas globais no ano passado. Mas, apesar disso, 2021 continua a ser um dos anos mais quentes já registados, com a temperatura média global a rondar os 1,11 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

O Acordo Climático de Paris de 2015 visava limitar o aquecimento global a +1,5°C em comparação com a era pré-industrial.

“O nosso clima está a mudar diante de nossos olhos”, disse o chefe da OMM, Petteri Taalas, sublinhando: “O calor retido pelos gases com efeito de estufa produzidos pelo homem aquecerá o planeta por muitas gerações”.

“O aumento do nível do mar, o calor e a acidificação dos oceanos continuarão por centenas de anos. A menos que sejam inventadas maneiras de remover o carbono da atmosfera”, acrescentou.

CENÁRIO CONTINUA A PIORAR

Os quatro indicadores-chave da mudança climática “constroem uma imagem coerente de um mundo em aquecimento que afeta todas as partes do planeta”, diz o relatório da OMM

As concentrações de gases com efeito estufa atingiram uma nova alta global em 2020, quando a concentração de dióxido de carbono (CO2) atingiu 413,2 partes por milhão (ppm) em todo o mundo, ou 149% dos níveis pré-industriais.

Os dados indicam que estes gases continuaram a aumentar em 2021 e no início de 2022, com a concentração média mensal de CO2 em Mona Loa, no Havai, atingindo 416,45 ppm em abril de 2020, 419,05 ppm em abril de 2021 e 420,23 ppm em abril de 2022, de acordo com o relatório.

O nível médio global do mar também atingiu um novo recorde em 2021, depois de subir uma média de 4,5 milímetros por ano de 2013 a 2021, informa o documento.

O aumento médio entre 1993 e 2002 tinha sido de 2,1 mm por ano, sendo o aumento entre os dois períodos “principalmente devido à perda acelerada de massa de gelo das calotas polares”, acrescenta.

A temperatura do oceano também atingiu um recorde no ano passado, superando o valor de 2020, de acordo com o relatório. Espera-se que os primeiros 2.000 metros de profundidade do oceano continuem a aquecer no futuro – “uma mudança irreversível em escalas de tempo de séculos a milénios” – segundo a OMM, que sublinha que o calor penetrou cada vez mais fundo.

O oceano absorve cerca de 23% das emissões anuais de CO2 produzidas pelo homem na atmosfera. Embora retarde o aumento das concentrações atmosféricas de CO2, este último reage com a água do mar e leva à acidificação dos oceanos.

Enquanto isso, o relatório aponta que o buraco na camada de ozono da Antártida é “invulgarmente profundo e extenso” com 24,8 milhões de quilómetros quadrados em 2021, impulsionado por um vórtice polar forte e estável.

António Guterres propôs cinco ações para iniciar a transição para as energias renováveis “antes que seja tarde”: acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis, triplicar o investimento em energias renováveis, reduzir a burocracia, garantir o fornecimento de matérias-primas para tecnologias de energias renováveis e tornar essas tecnologias – como o armazenamento de baterias – bens públicos globais disponíveis gratuitamente.

“Se agirmos juntos, a transformação das energias renováveis pode ser o projeto de paz do século 21”, disse Guterres.

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