Portugal contabiliza hoje mais 63 mortos relacionados com a covid-19, o maior número de casos num só dia desde o início da pandemia, e 4.096 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde domingo foram internadas em enfermaria mais 129 pessoas, contando-se agora 2651 internamentos, e mais 13 em unidades de cuidados intensivos, onde estão 391 pessoas.
O boletim da situação epidemiológica da DGS indica que das 63 mortes registadas nas últimas 24 horas, 33 ocorreram na região Norte, 22 na região de Lisboa e Vale do Tejo, cinco na região Centro, uma no Alentejo, uma no Algarve e uma na Região Autónoma da Madeira.
O país tem agora 78.378 casos ativos, mais 1.731 do que no domingo, e o total de casos confirmados desde o início da pandemia ascende a 183.420.
O número de pessoas que já morreram com a covid-19 está agora em 2.959, das quais 1.991 tinham 80 ou mais anos de idade.
A DGS refere também que as autoridades de saúde têm em vigilância 90.088 contactos, menos 418 em relação a domingo, e que foram dados como recuperados nas últimas 24 horas mais 2.302 doentes, num total de 102.083 desde o início da pandemia.
A região Norte continua a ser a que regista a maioria dos novos casos: 2.265 nas últimas 24 horas, totalizando 88.549, e somando 1.339 mortos desde o início da pandemia, em março.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.217 novos casos de infeção, contabilizando-se agora 70.015 casos e 1.145 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 379 casos de infeção, contabilizando-se 16.726 casos no total e 361 mortos.
No Alentejo foram registados mais 148 novos casos de covid-19, totalizando 3.600 casos e 66 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 60 casos de infeção, somando agora 3.501 casos e 31 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 16 novos casos nas últimas 24 horas, somando 471 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou mais 11 casos nas últimas 24 horas, contabilizando 558 infeções e duas mortes.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 83.086 homens e 100.334 mulheres, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.518 eram homens e 1.441 mulheres.
Sobre os casos por concelho, a DGS deixou esta segunda-feira (dia 2 de novembro de 2020) de os divulgar. Recorda-se que eram atualizados só às segundas-feiras.
———————————————————
Informação incompleta sobre os casos Covid-19
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3511 (DGS apresenta hoje 3.501, mais 60), com 39 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 31).
Até à data de domingo, dia 8 de novembro, os concelhos de Loulé, Albufeira, Portimão e Faro [ver quadro] apresentavam o maior número de casos confirmados.
Quanto aos casos ativos e de recuperados por concelho, os dados estão incompletos e estão no gráfico assinalados com * nos concelhos em que não há acesso à informação.
Lamentavelmente, DGS e a maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar os números Covid-19 por concelho de casos ativos e de recuperados.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
RELACIONADO:
Algarve tem 74 novos casos e um óbito. Alentejo tem mais 91 e 2 óbitos
Veja aqui a lista dos 121 municípios de “risco elevado de transmissão” Covid-19
Novo máximo de Infeções. Algarve tem mais 82 casos e Alentejo mais 49 com 3 óbitos
Há 593 escolas com casos confirmados das quais 38 no Algarve [Ver lista]
E AINDA:
Por favor, não compre Pugs, Shitzu e Buldogues
Curiosidade: O que significa ter uma fita amarela na trela do cão?
Vídeo reproduz em humanos o sofrimento causado por fogos de artifício em animais
Saiba como proteger os cães do barulho do fogo de artifício
Convívio com gatos pode aumentar imunidade contra a covid-19
DIARIAMENTE, AS NOTÍCIAS MAIS RELEVANTES SOBRE COVID-19
Pandemia já matou mais de 1,25 milhões de pessoas no mundo
A pandemia de covid-19 já causou pelo menos 1.255.803 mortos em todo o mundo desde que a doença foi conhecida em dezembro na China e até às 11:00 de hoje, segundo a AFP.
Mais de 50.376.020 casos de infeção foram registados desde o início da pandemia e pelo menos 32.718.100 pessoas foram consideradas curadas, adianta o balanço da agência de notícias francesa AFP.
O número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de contaminações já que diversos países apenas testam os casos mais graves, outros privilegiam os testes para rastreio e numerosos países pobres apenas dispõem de capacidades limitadas de despistagem.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 5.620 novas mortes e mais 484.920 infetados em todo o mundo, sendo que os países que registaram mais mortes no último dia foram os Estados Unidos (548), a Índia (490), e o Irão (459).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado pela covid-19, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 237.584 mortos entre 9.972.333 casos, segundo o balanço da universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 162.397 mortos em 5.664.115 casos, a Índia com 126.611 mortos (8.553.657 casos), o México com 95.027 mortes (967.825 infetados) e o Reino Unido com 49.044 mortes (1.192.013 casos).
Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta mais mortos em relação à sua população, 113 por cada 100.000 habitantes, seguida do Peru (106), de Espanha (83) e do Brasil (76).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 86.245 casos 338 dos quais nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 no último dia), e 81.187 pessoas curadas.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam, hoje às 11:00, 412.633 mortos em 11.636.975 casos, a Europa 307.224 mortes (12.773.490 infetados), os Estados Unidos e o Canadá 248.090 mortos (10.233.629 infetados), a Ásia 177.323 mortos (11.076.047 infetados), o Médio Oriente 64.581 mortes (2.742.914 casos), África 45.011 mortos (1.883.036 casos) e a Oceânia 941 mortos (29.933 infetados).
Detetada infeção em segundo lar da Casa da Caridade de Ponte de Lima
Os 34 utentes e 20 funcionários do Centro Comunitário de Refoios, da Casa da Caridade Ponte de Lima, foram hoje testados após confirmação de um caso de infeção por SARS-CoV-2 numa funcionária, disse hoje o diretor.
Contactado hoje pela agência Lusa, o diretor da instituição daquele concelho do distrito de Viana do Castelo, Agostinho Freitas, adiantou que, em articulação com o presidente da comissão distrital de proteção civil, que é também o autarca de Ponte de Lima, Victor Mendes, foi “contratado um laboratório privado que durante a manhã de hoje realizou testes rápidos a todos os utentes e funcionários”.
“Isto sem prejuízo de serem feitos novos testes pela autoridade de saúde. Precisamos é de saber o mais rápido a dimensão do problema, nesta resposta, para podermos atuar”, referiu.
Além do Centro Comunitário de Refoios, a Casa da Caridade de Ponte de Lima detém a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Nossa Senhora da Conceição, onde 65 dos 67 utentes e 18 dos 40 funcionários estão infetados pelo novo coronavírus.
Agostinho Freitas explicou que “a funcionária do Centro Comunitário de Refoios tinha passado uns dias em casa, regressou ao trabalho na quinta-feira”, na sexta “acusou alguns sintomas” e, no domingo, recebeu a confirmação da infeção pelo novo coronavírus.
O diretor da Casa da Caridade adiantou que na ERPI de Nossa Senhora da Conceição, situada no centro da vila de Ponte de Lima, a “situação está estabilizada”.
“Estamos a desenvolver esforços junto da autoridade de saúde para, entre hoje e terça-feira, serem realizados testes aos casos positivos, mas sem sintomas há vários dias”, disse.
Metade das empresas do comércio e restauração com quebras acima de 50%
Metade das empresas de comércio e restauração reportam quedas de vendas superiores a 50% desde início da pandemia, 72% endividaram-se para cobrir prejuízos e 60% ponderam um plano de proteção de credores em 2021, revela hoje um inquérito.
Efetuado pela Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) entre 01 e 04 de novembro, para “avaliar a sustentabilidade do setor”, o inquérito – ao qual responderam associados representativos de mais de 2.300 lojas – demonstra que 50% das empresas apresentam quedas de vendas superiores a 50% e 95% reportam descidas acima de 25% entre 15 de março e 31 de outubro.
O estudo evidencia ainda que “72% das empresas já tiveram necessidade de aumentar o endividamento bancário para fazer face aos prejuízos e socorrerem a dificuldades de tesouraria e 66% recorreram a fundos próprios ou dos acionistas”.
Por outro lado, 60% das empresas “consideram como provável o recurso a um plano de proteção de credores em 2021”.
No que respeita às medidas defendidas para permitir a viabilização das empresas, 75% dos inquiridos consideram que o regime das rendas variáveis aprovado na Lei do Orçamento Suplementar” é essencial para a sua salvação e para a proteção do emprego”, desde que aplicado desde o confinamento e prolongado para 2021.
Relativamente às novas restrições decretadas no âmbito do estado de emergência, que hoje começa, o presidente da AMRR nota que o próprio Governo “reconhece que as medidas são péssimas para a restauração e para o comércio, em especial num período próximo do Natal, que é a salvação do ano para muitos”.
“2020 está a ser catastrófico. Caso não sejam aprovadas medidas de justa repartição do sacrifício entre proprietários, arrendatários e Estado, são dezenas de milhares de empresas que vão à falência e centenas de milhares de empregos perdidos”, alerta Miguel Pina Martins.
Salientando que “está nas mãos do Governo e da Assembleia da República assegurar a aplicação das rendas variáveis no ano 2021 e uma redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua”, o dirigente associativo avisa que “só assim é possível, enquanto comunidade e setor, ultrapassar esta crise, repartindo sacrifícios”.
Pina Martins defende ainda, “como medida imediata”, uma flexibilização da lotação dos espaços comerciais, salientando que “os lojistas têm feito investimentos enormes para terem espaços seguros e não sentem que esse esforço esteja a ser reconhecido pelo Governo”.
“A AMRR apela aos decisores políticos que tomem as medidas necessárias para que as empresas do comércio a retalho e da restauração possam sobreviver a esta crise, permitindo a proteção dos mais de 375 mil empregos que o setor gera e a recuperação económica do país”, remata.
O Governo anunciou na madrugada de domingo o recolher obrigatório entre as 23:00 e as 05:00 no dias de semana, a partir de segunda-feira e até 23 de novembro, nos 121 municípios mais afetados pela pandemia, sendo que, ao fim de semana, o recolher obrigatório inicia-se a partir das 13:00 nos mesmos 121 concelhos.
“Temos a nítida noção de que o convívio social tem um contributo muito importante para a disseminação” do contágio e que a propagação se desenvolve no período pós laboral, afirmou António Costa no final da reunião do Conselho de Ministros extraordinário, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, para concretizar as medidas do estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira, dia 09, e 23 de novembro.
África com mais 433 mortes e um total de 1.881.356 infetados
África registou nas últimas 24 horas um aumento 433 mortes relacionadas com a covid-19, aumentando para 45.282 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 1.881.356 pessoas na região, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas mais 11.008 casos de infeção com o novo coronavírus.
O número de recuperados é agora de 1.588.803, mais 11.590 do que na véspera.
O maior número de casos de infeção e de mortes regista-se na África Austral, com 823.931 infeções e 21.323 mortes por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 737.278 casos de infeção e 19.809 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 573.538 pessoas infetadas e 15.577 mortos e na África Oriental há 228.066 infetados e 4.431 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 194.314, com 2.791 vítimas mortais, e a África Central regista 61.507 casos e 1.160 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.368 mortos e 109.201 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.272 vítimas mortais e 256.7811 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 62.062 infeções e 2.047 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 99.675 casos de infeção e 1.523 vítimas mortais, e a Nigéria, com 64.090 infetados e 1.154 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.
Angola regista 307 óbitos e 12.433 casos, seguindo-se Cabo Verde (100 mortos e 9.369 casos), Moçambique (99 mortos e 13.768 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.092 casos), Guiné-Bissau (42 mortos e 2.414 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 960 casos)