Mais de 50 mil pessoas passaram pelo Jardim pescador Olhanense ao longo dos seis dias de Fesrival do Marisco, quer para degustar o que de melhor o mar português tem para oferecer, quer para assistir aos concertos.
Aurea, Expensive Soul, Os Azeitonas, C4 Pedro, Camané e Xutos & Pontapés constituíram um cartaz musical de luxo, pensado para agradar aos vários públicos, e que atraiu milhares de algarvios e turistas à cidade cubista.
As enchentes maiores registaram-se nas atuações de C4 Pedro, com cerca de 11 mil pessoas no recinto, e dos Xutos e Pontapés, com mais de 10 mil.
“Curiosamente, as noites com mais gente foram as mais caras, o que demonstra que apesar de tudo as pessoas privilegiam aquilo que querem ver independentemente do preço”, disse ao POSTAL António Pina, presidente da autarquia.
Este ano, com um orçamento de meio milhão de euros, a expectativa era de que o Festival do Marisco recebesse cerca de 48 mil pessoas ao longo dos seis dias de certame, “mais 20% do que no ano anterior”, sugeriu o autarca olhanense dias antes da abertura do festival, número que foi ultrapassado.
Logo na primeira noite foi registado um aumento de 30% em relação ano ano anterior. “O que é significativo e no fundo é o que esperávamos com a aposta que fizemos na redução de preços. Aquilo que reduzimos no valor da bilheteira tivemos no aumento de pessoas cá dentro”, afirmou o edil.
O certame contou com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que no dia de abertura do festival se mostrou “encantada” com a primeira visita a este evento, reconhecendo que o Festival do Marisco é uma “iniciativa muito importante para validar o turismo, a gastronomia local e a economia do mar”.
A ideia de um festival gastronómico que divulgasse os mariscos da Ria Formosa surgiu em 1985 pelas mãos do Sporting Clube Olhanense (SCO), que promoveu a iniciativa na Avenida da República. Só na quinta edição do evento é que o local definitivo passaou a ser o Jardim do Pescador Olhanense.