“O que matou o amor” é a primeira interrogação levantada pelo espetáculo “Romeu e Romeu”, que o Laboratório de Artes e Media do Algarve (LAMA) apresenta, de hoje a domingo, no Teatro Taborda, em Lisboa.
“Uma pergunta que se veste de conferência”, uma conferência “que não o é, porque o amor é muito mais que palavras como respostas”, é como o Teatro da Garagem define o espetáculo que acolhe e que terá quatro récitas.
“Romeu e Romeu”, que teve como ponto de partida a obra “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, é “lugar de provocação, de provocações sobre a inevitabilidade” do amor, como descreve o Teatro da Garagem, que acolhe o LAMA, em Lisboa, na sala da Costa do Castelo.
E se o amor, enquanto palavra fatal, tal como o destino de Julieta e Romeu, não existisse? O mais provável seria falar-se em outros dois nomes, que não os dos protagonistas de Shakespeare.
Assumindo esse contexto, interroga-se o Teatro Taborda: será, então, inevitável um destino tão fatal, para que o amor seja recordado? Ou não?
O espetáculo, “tocado pelo novo conceito de baile de máscaras”, tem direção artística de Carlos J. Pessoa.
Criado e interpretado pelo diretor artístico do LAMA, João de Brito, e por Nuno Preto, que, em conjunto, também assinam o texto, “Romeu e Romeu” teve aconselhamento artístico de António Durães, Leonor Keil, Pedro Gil e Valter Lobo, enquanto a criação de vídeo e a fotografia de cena são de João Catarino.
“Romeu e Romeu” é uma produção conjunta do Cine-Teatro Louletano, Teatro das Figuras e Teatro de Vila Real.
No Teatro Taborda pode ser visto hoje e sábado, às 19:00, e no sábado e domingo, às 11:00.