O incêndio que ontem, cerca das 12 horas, deflagrou no concelho de Monchique foi dominado perto das 3.30 horas da madrugada de hoje quando no terreno se encontravam 217 operacionais apoiados por 72 veículos.
Recorde-se que este que foi o maior incêndio do país no dia de ontem e atingiu o máximo de operacionais envolvidos ainda durante a noite de ontem com 269 elementos e 88 veículos. Enquanto houve condições operacionais estiveram ainda envolvidos no combate às chamas, de acordo com a protecção civil sete meios aéreos.
Depois de terem sido evacuadas das suas casas 11 pessoas a meio da tarde de ontem, por precaução quando o fogo ameaçava habitações, ao fim da tarde os evacuados puderam regressar a suas casas depois de terem permanecido durante algumas horas junto ao centro de comando da Protecção Civil, instalado na zona do Autódromo do Algarve.
O fogo, que teve início na localidade de Tojeiro, Marmelete, chegou a ter três frentes activas e provocou um ferido ligeiro, um bombeiro, além de ter destruído um veículo de comando dos Bombeiros Voluntários de Lagoa.
O carro de bombeiros teve de ser abandonado pelo respectivo efectivo quendo ficou cercado pelas chamas, não tendo resultado nenhum ferido desta situação.
Controlo do perímetro
Não é possível ainda apurar a área ardida em resultado deste incêndio que neste momento “está em situação de controlo do respectivo perímetro” de acordo com o autarca de Monchique Rui André.
O presidente da Câmara, que se manteve ontem a acompanhar a par e passo a situação de evolução do incêndio, regressou hoje ao início da manhã ao teatro de operações e avança que “uma coluna de bombeiros de Lisboa deslocada para Monchique está a permitir render os bombeiros algarvios que desde as primeiras horas estiveram no combate às chamas”.
Máquinas de rasto estão a trabalhar no sentido de criar uma zona tampão que permita consolidar o perímetro do incêndio de forma a evitar que possíveis avanços de reacendimentos possam por em risco a situação de controlo que agora existe.