Os imigrantes contribuem mais do que recebem, e o país precisa deles. O saldo é largamente positivo: devido ao trabalho e respetivos descontos da população estrangeira, €884 milhões entraram a mais nos cofres do Estado no ano de 2019.
Yusuf Bozkurt é um cidadão turco de 28 anos que em 2016 chegou a Braga para estagiar numa empresa ao abrigo do programa Erasmus+. Seguiu-se outro trabalho, muitas viagens pela Europa, uma decisão: “Fui contactado pela empresa onde estagiei e decidi começar a minha nova vida em Braga.”
Entretanto a covid-19 surgiu e Yusuf foi despedido. O novo emprego chegou uns meses depois: uma empresa de tecnologia precisava de trabalhadores que falassem inglês e turco. “Como tenho de pagar renda de casa e despesas, precisava mesmo de trabalhar para continuar a viver aqui.”
Yusuf assinou o primeiro contrato de trabalho em setembro de 2018, e o dinheiro que pagou em impostos em 2019 está contabilizado nos €995,5 milhões que o Estado português recebeu nesse período das mãos de cidadãos estrangeiros a viver e trabalhar em território português, segundo o Observatório das Migrações.
Por outro lado, os apoios sociais pagos por todos nós para integrar quem chegou do estrangeiro nesse ano ficaram-se pelos €111,1 milhões.
O saldo é largamente positivo: devido ao trabalho e respetivos descontos da população estrangeira, €884 milhões entraram a mais nos cofres do Estado.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso