Podia ser no Algarve, mas o cenário desta história remete-nos para a outra ponta do país. Em Viana do Castelo, um grupo de idosos reúne-se duas vezes por semana para ir fazer bodyboard. Até há dois anos atrás nunca tinham vestido um fato e não sabiam o que era uma prancha. Atualmente, os dois dias por semana em que vão até á praia são os mais aguardados por este grupo que dá o exemplo no que toca ao envelhecimento ativo.
O Expresso está a desenvolver um projeto sobre longevidade. Foi nesse âmbito que o jornal e a SIC conheceram este grupo de idosos que todas as semanas se junta para fazer bodyboard. Os dias em que vão à praia são os mais aguardados e nem as nortadas, nem a falta de ondas os fazem recuar. “Mesmo quando não há ondas é muito divertido. Uma alegria, uma liberdade”, diz Maria Emília em entrevista ao Expresso.
O grupo pertence ao Surf Clube de Viana, a escola de surf mais antiga do país, e o presidente João Zamith refere que “as limitações estão na nossa cabeça”. Aqui a idade resume-se a um número e o envelhecimento vive-se com maior qualidade.
De salientar que neste clube de surf para onde o grupo de reformados se desloca todas as semanas funciona também um centro de alto rendimento, com o objetivo de formar campões, agora que o surf passou a ser modalidade olímpica. Para além disso, o clube desenvolve também atividades de surf adaptado a pessoas com deficiência e abre as portas a praticantes com idades compreendidas entre os 5 e os 80 anos.
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