A paralisação, de três horas por turno, afecta, em especial, as horas de ponta no período da manhã e da tarde.
Ainda antes do início das paralisações a administração da empresa revelou que serão realizadas duas carreiras no sentido Barreiro/Lisboa, às 05.15 e 06.15 horas, com as ligações a estarem paradas até às 10.30, tendo por base a decisão do tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES).
No período da tarde, as ligações vão parar pelas 17.30 horas e apenas vão ser retomadas pelas 21:45.
No sentido Lisboa/Barreiro, também de acordo com a empresa, realizaram-se duas carreiras consideradas como serviços mínimos, às 05.45 e às 06.40 horas. As ligações serão foram retomadas pelas 10.55.
No período da tarde, os barcos vão parar entre as 18.00 horas e as 2215.
“A principal razão desta greve é exigência da revisão da massa salarial e, também, a discriminação que a administração tem estado a fazer em relação aos outros funcionários da empresa, quando aumentaram [os rendimentos] dos cargos médios e superiores, em valores que chegaram aos 2.500 euros”, referiu Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marinha Mercante, afecto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
A Soflusa, integrada na Transportes de Lisboa, juntamente com o Metro, Carris e Transtejo, tem cerca de 170 trabalhadores.
Agência Lusa