Um graffiti sobre a actividade salineira ajuda, desde a passada semana, a embelezar a Casa do Sal de Castro Marim, que pode ser visitada de terça a sábado das 10 às 13 e das 14 às 18 horas.
A Casa do Sal, espaço vivo da memória do Sal, apresenta a obra de Abel Justo Viegas, um jovem estudante de Belas-Artes na Universidade Complutense de Madrid, que fez das paredes do edifício a tela perfeita para prestar homenagem a uma das actividades tradicionais algarvias e de grande expressão em castro Marim, a salinicultura.
“Bastaram três dias e algumas dezenas de latas de spray para que este graffer castromarinense desse uma dimensão espacial e com estética urbana a alguns dos homens que são parte integrante da história e da revitalização do sal tradicional desta terra”, refere a nota de imprensa da autarquia liderada por Francisco Amaral.
Com 20 anos de idade e um talento admirável, Abel Justo Viegas, natural de Castro Marim, quis deixar a sua marca na terra que o viu nascer com esta pintura mural. No futuro, quer desenvolver a sua capacidade criativa, dominar novas técnicas na área da pintura e desenho e sonha vir a trabalhar como artista plástico ou criativo de videojogos, animação e ilustração.
Também na Casa do Sal contínua patente ao público a exposição de fotografia e pintura da autoria de Carlos Luz, intitulada “A Volúpia da Esteva”, na qual podem ser vistas mais de uma dezena de fotografias que retratam a estética e a sensualidade do corpo, através das raízes desta planta arbustiva com grande predominância no nordeste algarvio.