Complicar o que é simples.
Se para o edil farense, este é um protocolo de “vital importância”, uma vez que “o direito à saúde deve ser concedido a todos”, diria que essa é uma missão a nível nacional da competência do Ministério da Saúde (INEM ) e ao nível das ilhas, reforçado pela Autoridade Marítima.
Não se trata de fugir às responsabilidades da autarquia em relação à saúde dos seus munícipes, mas uma questão de “o seu a seu dono” e da devida gestão de recursos, para quem está a reequilibrar a conhecida difícil situação financeira da autarquia.
Aliás, nos anos de 83 a 90 quando o INEM não existia ou dava os primeiros cursos de formação (87) e os socorros às ilhas eram inexistentes. A Câmara de Faro comprou dois barcos que com o pessoal do seu corpo de bombeiros garantiram esses serviços durante quase uma DÉCADA.
Quanto a essa sensibilidade demos o exemplo antes do Poder Central
Custa-me aceitar a prontidão das duas autarquias na contribuição dos valores em causa, quando o serviço já vem sendo feito pelas entidades competentes.
A que título entidades do Estado financiam actividades do Estado?
Geringonças.