O Twitter anunciou na segunda-feira que aceitou a proposta de Elon Musk no valor de 44 mil milhões de dólares, cerca de 41 mil milhões de euros. Desde então, várias foram as reações que surgiram, desde empregados da rede social, bem como a um “colega” bilionário: Jeff Bezos.
Quanto aos empregados do Twitter, reagiram de formas distintas, variando entre o entusiasmo ao medo, devido à imprevisibilidade. Segundo a CNN, um funcionário perguntou inclusive o que será do “compromisso com a responsabilidade e ética” do Twitter agora que o dono da Tesla é também dono da rede social. A questão surge por Musk ser conhecido por advocar a liberdade de expressão levantando assim suspeitas sobre o que acontecerá a contas que foram banidas, como a de Donald Trump.
Mais importante é a reação do co-fundador e antigo diretor executivo, Jack Dorsey, que há dias já tinha atacado a atual administração, e agora se apresentou oficialmente do lado do bilionário. “O Twitter como empresa tem sido sempre o meu único problema e o meu maior arrependimento. Tem sido propriedade de Wall Street e do modelo publicitário”, disse, após o anúncio de que a proposta de Musk foi aceite. “Retirá-la de Wall Street é o primeiro passo correto”, acrescentou.
Previamente Jack Dorsey tinha já escrito alguns tweets a criticar o conselho de administração da empresa, mas ainda não tinha tomado publicamente uma posição. “Elon [Musk] é a solução singular em que confio”, escreveu, na sua rede social.
As reações já chegaram ao fundador da Amazon, Jeff Bezos, que se questionou sobre a influência que terá agora Pequim, devido aos laços que mantém com Musk.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL