O Fórum Económico do Algarve encerrou hoje em Vilamoura, coma intervenção de João Vasconcelos, secretário de Estado da indústria, mas promete “regressar ainda este ano”.
Ao POSTAL a organização adiantou que “apesar de ainda não existir uma data fechada, a segunda reunião a realizar este ano decorrerá no segundo semestre de 2017”.
O evento conseguiu reunir 300 participantes que não hesitaram em marcar presença num encontro que teve como oradores um painel de enorme qualidade, dentro do qual estiveram vários titulares do Governo.
Ministro das Finanças falha fórum depois de confirmada a presença
Quem falhou a presença no Fórum Económico do Algarve, depois de ter confirmado a respectiva presença, foi Mário Centeno, ministro das Finanças.
Ao POSTAL a organização revelou que o ministro alegou “impossibilidade de agenda” para não vir ao Algarve, numa altura em que as desmarcações de agenda do titular do Governo se têm repetido.
Recorde-se que o ministro está debaixo de fogo devido ao ‘caso Caixa Geral de Depósitos’ e poderá ser esta a verdadeira razão das sucessivas faltas do ministro aos seus agendamentos nos últimos dias.
Organização classifica evento como caso de sucesso
Ao POSTAL a organização classificou o resultado final do Fórum Económico do Algarve como “um caso de sucesso, quer na adesão, quer nos conteúdos abordados”.
“Foi um debate rico em ideias e desafios que colocou no mesmo círculo de debate o tecido empresarial e o Governo, tornando claro que a capacidade de digitalização, a velocidade de adaptação e inovação e as estratégias de internacionalização são os principais pontos para o sucesso empresarial”, referiu Nasser Sattar, presidente do Comité de Gestão do LIDE Portugal, entidade organizadora do evento.
O responsável sublinhou ainda “a importância dos indicadores positivos apresentados pelos membros do Governo durante estes dois dias de evento. Para além dos indicadores no sector das exportações, de destacar o crescimento da economia portuguesa na ordem dos 1,4% em 2016 e um aumento do investimento acima dos 3%”.