O incêndio que lavra no Algarve mantém-se com três frentes activas e ameaçava às 11:30 a povoação de Cai Logo, no concelho de Monchique, centrando-se a prioridade dos bombeiros na defesa do edificado, disse o comandante Abel Gomes.
De acordo com o segundo comandante operacional do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, “a situação em Cai Logo é preocupante, mas está a ser trabalhada para que seja resolvida o mais rapidamente possível”.
Abel Gomes no balanço efectuado pouco depois das 11:30, indicou que o incêndio tem três frentes activas, “uma dominada, outra dominada a 80 por cento e outra a arder livremente, à qual os meios terrestres não têm acesso”.
Aquele comandante revelou que “as dificuldades dos bombeiros durante a noite verificaram-se com o edificado disperso nas zonas das Casas Velhas e na Senhora do Verde”.
Abel Gomes acrescentou que “o vento forte e os acessos difíceis continuam a ser os grandes obstáculos no combate ao fogo”.
No combate ao incêndio estão empenhados cerca de 650 operacionais de vários pontos do país, apoiados por 209 veículos, oito meios aéreos e 13 máquinas de rasto.
(Agência Lusa)