O “Festival de Teatro 2º Acto” decorre, este ano, entre 8 e 21 de Outubro, no Teatro Mascarenhas Gregório (TMG), com organização da Câmara de Silves e a participação dos Grupos LAMA e Penedo Grande, bem como dos Grupos de Teatro dos Polos de Educação ao Longo da Vida de Armação de Pêra, SB Messines e Tunes.
O festival abre portas, no dia 8 de Outubro, com a peça “Lêoncio e Lena”, um trabalho desenvolvido a partir da obra de Georg Buchner, com criação de João de Brito. Esta peça, vencedora do “Convite à criação pela rede Azul – Rede de teatros do Algarve”, conta a história de Leôncio e Lena, príncipes dos reinos do barlavento e do Sotavento, que se cruzam por vias do matrimónio. A interpretação estará a cargo de Carlos Malvarez, Luís Barros, João Pedro Dantas e Sofia Vitória e sessão começará às 21.30 horas, no TMG.
João de Brito, autor e encenador deste trabalho, tem um extenso curriculum como actor, tendo trabalhado com encenadores como Jorge Silva Melo, Cristina Carvalhal e Maria Camões, entre muitos outros e em cinema com Telmo Vicente, Philip Rylatt, Maria Pinto e Margarida Gil. Colabora com o Serviço Educativo da Culturgest, desde 2010, fazendo regularmente trabalhos para televisão, publicidade e locuções. É o co-fundador e director artístico e de produção da associação LAMA, fundada em 2010, com sede em Faro.
No dia 14 de Outubro, serão realizadas duas sessões, uma pelas 21 horas, com uma apresentação do Grupo de Teatro Sénior de SB Messines e outra pelas 21.45 horas, pelo Grupo de Teatro Sénior de Tunes. A primeira terá como tema o próprio grupo e na segunda será apresentada a peça “A Vida na Estação”. Ambas se destinam a um público maior de seis anos.
A peça “Partir Suspenso” de Sarah Adamopoulos, interpretada pelo Grupo de Teatro Penedo Grande, às 21.30 horas do dia 15 de Outubro, levará os espectadores numa viagem que conta, através das interpretações das actrizes Lisete Martins e Ana Covadonga, a história de uma mulher cuja força a faz querer partir, deixar o país em que nasceu, em busca de uma nova identidade com a qual se identifique e trata a sua coragem como se de uma morte se tratasse e sem qualquer medo dessa morte, com a coragem de quem já viveu muito e sabe que não precisa de se agarrar a nada, nem ao seu próprio corpo. Pátria, dificuldades financeiras, imigração são os temas centrais desta peça, encenada por Rui Cabrita.
O festival encerra no dia 21 de Outubro às 21.30 horas, com a peça “Eduarda, Cara de Leoparda”, interpretada pelo Grupo de Teatro Sénior de Armação de Pêra.