A Unidade de Ação Fiscal da GNR apreendeu na segunda-feira 495 máquinas de jogo em estabelecimentos comerciais, armazéns e residências nos distritos de Faro, Beja, Setúbal e Lisboa, e constituiu arguidos dois homens e uma mulher, foi esta quarta-feira anunciado.
A apreensão culminou uma investigação iniciada em 2021, de combate ao jogo ilícito e fraude fiscal, “visando os ilícitos criminais de exploração de jogo de fortuna e azar, fraude e abuso de confiança fiscal”, informou a GNR em comunicado.
De acordo com a força de segurança, a investigação permitiu apurar os locais utilizados como estabelecimentos de exploração ilícita de jogo, bem como aqueles que eram usados para armazenamento e distribuição das respetivas máquinas.
Durante as buscas efetuadas em estabelecimentos e residências nos distritos de Faro, Beja, Lisboa e Setúbal, foram apreendidas 495 máquinas, 1.109 cartazes associados às máquinas e 874,50 euros, especificou a GNR.
Da operação resultou ainda a constituição de três arguidos, dois homens e uma mulher, com idades entre os 52 e 64 anos, e duas pessoas coletivas, uma de exploração de restauração e outra de distribuição de produtos recreativos.
A operação policial do destacamento de Ação Fiscal de Faro contou com o reforço dos militares dos destacamentos de Pesquisa e de Ação Fiscal de Lisboa e de Évora da GNR, com o apoio da Autoridade Tributária e Aduaneira.
O processo foi enviado para o Tribunal Judicial de Olhão, no distrito de Faro, lê-se na nota.
A Guarda Nacional Republicana adianta que continua a desenvolver ações de fiscalização e investigação criminal diariamente de combate ao jogo ilícito à fraude fiscal.
“[…] Porque o jogo ilegal se trata de um ilícito criminal, a GNR irá continuar, não só a promover ações de sensibilização destinadas a prevenir estes comportamentos, mas também a desenvolver ações de fiscalização, através de uma presença recorrente nos locais onde é verificada”, conclui a GNR.
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