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Sociedade

Falta de medicamento determina ameaça de greve de fome

A força de vontade, a necessidade e o espírito férreo de quem acredita que se deve bater pelos seus direitos levaram Maria João Reis Deus, uma doente oncológica algarvia de 38 anos, a ameaçar entrar em greve de fome no Hospital de Faro como forma de protesto pela falta de um medicamento essencial para […]

15:25 17 Fevereiro, 2014 | Jornal Postal
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Maria João mostra o medicamento que faltou no Hospital de Faro

A força de vontade, a necessidade e o espírito férreo de quem acredita que se deve bater pelos seus direitos levaram Maria João Reis Deus, uma doente oncológica algarvia de 38 anos, a ameaçar entrar em greve de fome no Hospital de Faro como forma de protesto pela falta de um medicamento essencial para a sua terapêutica na farmácia daquela unidade de saúde.

Quando na hoje, como a própria referiu ao Postal, se dirigiu ao Hospital de Faro para iniciar a greve, não foi, no entanto, necessário passar por uma das mais violentas formas de protesto existentes para fazer valer os seus direitos de cidadã portuguesa no seu próprio país.

Recebida pela Administração do Hospital, Maria João soube que o medicamento já estava disponível, relatou ao Postal.

Mas a verdade é que antes de Maria João saber que já tinha acesso ao medicamento, já havia jornais que noticiavam que o mesmo estava disponível reportando tal informação a sexta-feira passada, prestada pela Administração hospitalar.

Maria João não se deixa calar e sublinha o que disse à administração, “impressionante é que um jornal saiba na sexta-feira à tarde que o meu medicamento está disponível e eu, a doente, o não saiba, simplesmente porque do hospital ninguém se dignou a avisar-me”.

“Não é decerto aos jornais – que nenhuma culpa têm na matéria – que faz falta saber que o meu medicamento está disponível” disse a doente assertiva ao Postal.

Promessa de que não torna a acontecer

A saga de Maria João Reis Deus não é caso único na região, aliás a falta de medicamentos é denunciada por médicos e doentes repetidamente nos últimos tempos, mas no seu caso depois de na quinta-feira passada se ter deslocado ao hospital para levantar a sua medicação – destinada a tratar uma patologia do foro oncológico que a levou a realizar quimioterapia e a ser submetida a cirurgia – o medicamento não estava disponível.

Na sexta-feira seguinte de manhã o cenário repetiu-se, desta vez com uma pessoa a quem Maria João pediu que lhe levantasse o medicamento.

Foi a situação que só não é absolutamente bizarra porque não é caso singular, que levou Maria João de Deus a anunciar à comunicação social e nas redes sociais que a partir de hoje de manhã iniciaria greve de fome.

“Disse que o faria e tê-lo-ia feito como prometi, não só por mim, mas por todos os doentes que se debatem com estes problemas crescentes no Algarve”, refere a doente que refere que nas explicações que exigiu à Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) apenas lhe disseram que se tratou de uma “dificuldade técnica” tendo-lhe sido prometido que “a situação não se voltava a repetir”.

A Administração do CHA refere em comunicado que “as falhas são “imediatamente corrigidas, assim que são detectadas”, como se a detecção não pudesse ser substituída pelo controlo atempado e preventivo de stocks capaz de garantir aos utentes o acesso ao que por lei, mas também por humanidade, têm obrigatória e inalienavelmente direito.

(Foto: D.R.)

 

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