As bebidas alcoólicas têm um papel enraizado na cultura portuguesa, marcando presença em festas e momentos de convívio. Atuando frequentemente como desinibidores, são apreciadas por muitos. Contudo, é importante sublinhar que a moderação é essencial. O consumo excessivo de álcool pode ter consequências graves para a saúde, especialmente para o fígado, como escreve o IOL.
Segundo o site “El Cronista“, que cita a Clínica Mayo, organização norte-americana dedicada à pesquisa médica, os benefícios atribuídos ao álcool são significativamente inferiores aos seus efeitos colaterais. Apesar de alguns possíveis benefícios para o sistema digestivo ou para o coração, o consumo de álcool deve ser sempre moderado e não é recomendado como tratamento, devido aos seus inúmeros efeitos prejudiciais.
Mas, afinal, qual é o tipo de bebida alcoólica que mais prejudica o fígado? Não se trata de uma bebida específica, mas sim das bebidas destiladas brancas em geral, que são as mais nocivas para este órgão.
O fígado desempenha a função crucial de decompor e eliminar as substâncias tóxicas do corpo, incluindo o álcool. No entanto, quando o consumo é excessivo, o fígado pode ter dificuldades em cumprir esta função. Conforme destacado pelo “El Cronista” com base nas informações da Clínica Mayo, o teor alcoólico de uma bebida está diretamente relacionado à quantidade de etanol consumida. O organismo metaboliza o álcool através do fígado, produzindo substâncias nocivas que podem causar danos celulares.
Grau de álcool em algumas bebidas brancas:
- Tequila: 35 a 55 graus de álcool
- Mezcal: 35 a 55 graus de álcool
- Rum: 40 a 50 graus de álcool
- Vodka: 40 a 50 graus de álcool
- Whisky: 40 a 50 graus de álcool
- Gin: 40 a 47 graus de álcool
O consumo excessivo de álcool pode levar a diversas complicações de saúde, incluindo doenças hepáticas como hepatite alcoólica, cirrose e cancro do fígado. Além disso, pode causar problemas no sistema cardiovascular, danos neurológicos, e contribuir para problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. A longo prazo, o excesso de álcool pode comprometer seriamente a qualidade de vida e a saúde global do indivíduo.
Em suma, enquanto as bebidas alcoólicas podem fazer parte dos momentos de lazer e convívio, é crucial que o seu consumo seja feito com moderação, tendo sempre em mente os potenciais riscos para a saúde.
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