Realizou-se esta terça-feira no Auditório da CCDR Algarve a assinatura dos protocolos de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do CRESC Algarve 2020 e os nove Grupos de Acção Local (GAL), para a gestão de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), no âmbito do Portugal 2020.
Durante a cerimónia, David Santos, presidente da CCDR Algarve e da Autoridade de Gestão do CRESC ALGARVE 2020, revelou que “o microempreendedorismo no Algarve vai ter acesso, até 2020, a um total de 20 milhões de euros de incentivos provenientes de diversos fundos europeus. Só para os contratos com os Grupos de Acção Local existentes na região foram destinados 8,46 milhões de euros, provenientes do FEDER e FSE, do CRESC ALGARVE 2020”.
Desses protocolos, quatro são DLBC Urbanos (Faro, gerido pela Fundação António Silva Leal e dotado com 1 milhão de euros, Lagos e Silves, ambos geridos pela associação Vicentina, e com 970 mil e 890 mil euros, respectivamente, e ainda Tavira, gerido pela Fundação Irene Rolo, com 945 mil euros), três são DLBC Rurais (Interior do Algarve Central, gerido pela In Loco, dotado com 1 milhão e 250 mil euros, Baixo Guadiana, pela Associação Terras do Baixo Guadiana, com 1 milhão e 75 mil euros, e Adere 2020, pela Vicentina, com 1 milhão 130 mil euros), e dois são DLBC Costeiros (Sotavento, gerido pelo Município de Olhão, e dotado de 600 mil euros, e Barlavento, gerido pela Agência de Desenvolvimento do Barlavento, também com 600 mil euros).
Recorde-se que as estratégias de DLBC visam, promover iniciativas de inclusão social, nomeadamente de combate à pobreza e à exclusão social e ao abandono escolar, através de medidas de inovação social e de empreendedorismo social em territórios urbanos desfavorecidos, assim como a concertação estratégica e operacional entre parceiros, através de GAL de cariz rural, urbano ou costeiro, para produção de resultados para o desenvolvimento local e para a diversificação das economias de base rural, urbano e das zonas pesqueiras e costeiras através do empreendedorismo, da promoção do emprego sustentável e com qualidade, da integração urbano – rural e, de forma complementar, na promoção da inovação social e na resposta a problemas de pobreza e de exclusão social e ainda intervenções integradas junto das comunidades piscatórias das áreas estuarinas, com base nas respectivas comunidades intermunicipais.