Falta de maquinistas, greves e avarias são as principais causas que levaram à supressão de 1927 ligações da CP – Comboios de Portugal, entre 21 de junho e 22 de agosto.
Segundo o jornal “Público”, a supressão corresponde a 2,5% do total de comboios e deverá manter-se durante a primeira quinzena de setembro.
A empresa “conseguiu desde 2019 devolver a regularidade à circulação dos seus comboios a nível nacional, em resultado da aposta na recuperação de material circulante e no reforço do seu quadro de efetivos, nomeadamente ao nível operacional e oficinal”, esclarece fonte oficial. Contudo, “o reforço verificado não é, ainda, suficiente”.
“A insuficiência de recursos humanos que ainda se verifica, conjugada com o necessário reforço da oferta para dar resposta à procura turística e de lazer, geram maior dificuldade na capacidade de garantir a oferta total”.
Mais de metade das supressões tiveram efeito nos suburbanos do Porto e Lisboa, em viagens curtas e em linhas com elevada frequência, com maior impacto no serviço regional, com menos oferta.
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