“A situação dele é pior. Tem mais febre, frio, dor e está mais abatido”, disse Emmanuelle Maranhão, em declarações à Lusa.
De acordo com Emmanuelle Maranhão, apesar de a embaixada portuguesa no Japão dizer que vai levar Adriano Maranhão para o hospital, ainda não o fez, criticando a inação da diplomacia.
Adiantou ainda que não consegue estabelecer contacto com a empresa, Princess Cruise, a quem competiria, em primeiro lugar, retirar os seus funcionários do navio.
No domingo, as autoridades japonesas confirmaram que o português Adriano Maranhão, canalizador no navio Diamond Princess, atracado no porto de Yokohama, deu teste positivo ao coronavírus Covid-19, de acordo com fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Esta fonte disse que o ministério está a “insistir junto das autoridades locais para que se proceda à sua transferência para o hospital de referência”, no Japão.
Já em Portugal, deu negativo o resultado da análise ao cidadão português que está internado no Hospital de São João, no Porto, por suspeitas de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), segundo uma nota da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Este é o 13.º caso suspeito de infeção com Covid-19 detetado em Portugal. Todos os 12 casos anteriores foram negativos.
O coronavírus Covid-19 surgiu em dezembro em Hubei, no centro da China, país onde estão registados, a nível continental, 76.936 casos, 2.442 dos quais mortais.
O segundo país mais afetado é o Japão, com 769 casos (três dos quais mortais), incluindo pelo menos 364 no cruzeiro Diamond Princess, onde no sábado foi detetada a infeção de um cidadãos português.
Segue-se a Coreia do Sul, com 556 casos, cinco dos quais mortais.
Itália surge em quarto lugar dos países e territórios com mais casos, registando 132 casos de infeção por Covid-19, quatro deles mortais.
O número de mortos devido ao coronavírus Covid-19 subiu hoje para 2.592 na China continental e foram reportados 409 novos infetados, quase todos na província de Hubei, enquanto a maioria do país não contabilizou novos casos.
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