O Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, recebeu no passado fim-de-semana o I Congresso de Genealogia do Algarve.
No sábado tiveram lugar várias visitas, nomeadamente ao Castelo de Silves, Sé de Silves, Igreja da Misericórdia, Arquivo Municipal e Museu de Arqueologia de Silves, os genealogistas partilharam experiências e informações e apresentaram pequenas comunicações na Biblioteca Municipal de Silves.
No domingo, a cerimónia de abertura, pelas 10 horas, contou com as intervenções da vereadora da Cultura da Câmara de Silves, Luísa Conduto Luís; da directora regional de Cultura do Algarve, Alexandra Rodrigues Gonçalves; e dos organizadores Óscar Caeiro Pinto e Nuno Campos Inácio.
Seguiram-se as comunicações dos genealogistas participantes. Assim, António Horta Correia falou “Sobre a Ascendência da Família Taborda de Moncarapacho”; enquanto Aurélio Marcos apresentou o tema “José Diogo Mascarenhas Neto: um notável algarvio no lado errado da história”. João Vasco Reis dissertou sobre a “Capela de João Gramaxo e Ana Taborda: Um caso exemplificativo da Sé de Silves no contexto da tumulária quinhentista” e José Manuel Ferreira Coelho foi responsável pelo comunicação “Da Ignorância à Realidade: Um eminente Arcebispo de Toledo (1328-1399) que era algarvio (Tavira)”.
“Apontamentos genealógicos: O parentesco dos Coelho de Melo dos Açores e Odemira com os Côrte-Real alcaides de Tavira e apontamento aos Pacheco de Monchique”, foram apresentados por Luís Soveral Varella, enquanto Manuel Costa falou sobre “Os Farrajota de Loulé”.
A comunicação de Marco Sousa Santos teve como tema “Pedro de Sintra e os Sintras do Algarve (Séculos XV a XVIII)”, tendo Maria Luísa Pereira e Paulo Mariz Lourenço dissertado sobre “Além de guardar documentos o que faz o Arquivo Distrital de Faro pela Genealogia do Algarve?”.
Miguel Sousa falou sobre “Os Sousa do Algarve” e Nuno Campos Inácio fez o “Apontamento Genealógico e Biográfico de Gregório Nunes Mascarenhas Neto”.
“O Bispo do Algarve D. Jerónimo Osório e a genealogia dos Osório da Fonseca de Trancoso” foi o tema da comunicação de Óscar Caeiro Pinto.
O encerramento do congresso ficou marcado pela apresentação do livro “Sebastião Vargas Cavaleiro da Casa Real no Século XVI”, de António Horta Correia, editado pela Arandis Editora.