Os limites de concentração de ozono no ar foram ultrapassados este sábado nos concelhos de Coimbra e da Amadora, com potenciais efeitos na saúde da população, em particular nas crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas.
Segundo a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, a estação do Instituto Geofísico do concelho de Coimbra registou uma concentração média horária de 188 microgramas por metro cúbico de ozono no ar, afetando as freguesias de Almedina, Santa Cruz, São Bartolomeu, Sé Nova, Eiras, Santa Clara, Santo António dos Olivais e São Martinho do Bispo.
Já na Amadora, os dados da estação de medição da Reboleira mostram que os limites de concentração de ozono no ar foram ultrapassados entre as 13:00 e as 14:00, para 187 microgramas por metro cúbico.
O valor de concentração de ozono definido como limiar de informação para este poluente, que causa potencialmente problemas de saúde, é de 180 microgramas por metro cúbico.
A exposição a este poluente afeta, essencialmente, as mucosas oculares e respiratórias, podendo o seu efeito manifestar-se através de sintomas como tosse, dores de cabeça, dores no peito, falta de ar e irritações nos olhos.
Enquanto a situação se mantiver, as autoridades recomendam que crianças, idosos e doentes crónicos evitem permanecer ao ar livre.