A Agência para a Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), anunciada em fevereiro de 2018 pelo então ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, está longe de atingir o seu objetivo. Segundo o jornal “Público”, o projeto deveria ter arrancado em 2018 e ter um investimento de 20 milhões de euros no ano de 2023. Contudo, a meio ano de 2023 o investimento é menos de um milhão de euros.
A AICIB pretendia unir o sector público e privado – tendo-se definido em Conselho de Ministros que metade da comparticipação seria pública e a outra metade privada – para que ambos investissem em investigação clínica. Para além disso, o objetivo era reforçar os ensaios clínicos em território português, a promoção da cooperação entre a investigação e a prática e, ainda, a internacionalização da inovação biomédica.
No entanto, a AICIB só entrou em funcionamento em 2020 (quando estava previsto que tivesse sido em 2018). E, depois destes dois anos, a maioria dos objetivos está por cumprir. Esta agência tem trabalhado, maioritariamente, na articulação com projetos de investigação clínica e na promoção de ensaios clínicos.
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL