O Centro de Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) atingiu durante as comemorações da Semana da Ciência e Tecnologia, que decorreram na semana passada um marco histórico: superou os 14.655 visitantes em 2016 e ultrapassou o número de visitantes anuais desde 2003.
Após ser considerado um dos cinco centros Ciência Viva mais conhecidos em Portugal, com base num estudo coordenado pela Universidade de Lisboa, o CCVAlg fechará o ano com o maior número de visitantes dos últimos 13 anos, sendo 2016 “um ano de ouro”.
“O feito é prova da vitalidade deste Centro de Ciência que foi o primeiro Centro da rede de Centros Ciência Viva a abrir ao público e que no próximo Verão irá já comemorar 20 anos de actividade. Essa vitalidade é evidente também pela forte aposta que o Centro tem tido em abrir a sua acção à comunidade, extravasando o próprio edifício histórico (foi a 1º central eléctrica do Algarve) onde está instalado”, refere o CCVAlg em comunicado de imprensa enviado à nossa redacção.
De salientar que fora de portas, só neste ano, já foram envolvidos nas acções do CCVAlg mais de 12 mil participantes.
Apesar da dificuldade de modernização de algumas valências do edifício face ao contexto económico nacional, o CCVAlg encara o “futuro com optimismo”. Para tal, têm sido procuradas novas fontes de receita como o desenvolvimento de produtos didácticos. Recentemente foi lançada uma caderneta de cromos digital sobre a Ria Formosa e um kit de postais com ilustrações 3D. Têm sido também estabelecidas e potenciadas parcerias que permitem contornar essas adversidades e que indirectamente contribuem positivamente para o desenvolvimento da região.
Recorde-se que para além de integrar a rede nacional de Centros Ciência Viva, o CCVAlg faz agora também parte da rede de museus do Algarve e da Rede Europeia de Centros de Ciência – Ecsite.
Ainda neste espírito, o Centro de Ciência Viva do Algarve anunciou durante o encerramento da já referida Semana da Ciência e Tecnologia, “ter recebido da empresa JP – Inspiring Knowledge, ao nível do desenvolvimento de futura parceria, vários equipamentos informáticos”. Assim, “estes meios tecnológicos irão agora ser integrados na oferta lúdico-pedagógica do Centro e utilizados em estudos de integração dasTIC na educação a serem desenvolvidos pela equipa do Centro”, conclui.