La Platja de Palma e Punta Ballena, nas Ilhas Baleares, Espanha, viveram neste sábado sua primeira grande onda de verão, que deixou alguns detidos e numerosos incidentes, avançou o Última Hora.
“Nas primeiras horas de quinta a sexta-feira, a controversa Avenida Magaluf já estava ao rubro. Um vídeo relata o momento em que alguns britânicos, enlouquecidos pelo álcool, começam a pular num carro estacionado na calçada, causando danos no valor superior a 2.000 euros. Um dos vândalos foi detido pela Guarda Civil”, refere o mesmo.
Este sábado, a situação estava completamente fora de controle. Na Calle de la Cerveza, em Platja de Palma, o influxo de alemães era tal que era impossível manter distâncias seguras. Nem na rua nem nas instalações. E ninguém usava a máscara de segurança, exceto alguns empregados. Vendedores ambulantes africanos também se aproximaram dos turistas para vender óculos ou relógios. A Polícia Nacional, que montou um dispositivo com a Polícia Local, não conseguiu evitar as tremendas multidões, uma verdadeira estrada para a propagação da pandemia, diz a publicação.
“Ao mesmo tempo, em Punta Ballena, os britânicos, menos numerosos que os alemães em Platja de Palma, realizavam todo tipo de excessos. Um DJ foi preso por tráfico de drogas, a Guarda Civil e a Polícia Local de Calvià identificaram vários suspeitos e um jovem foi acusado de apropriação indébita. Três lojas foram denunciadas por barulho e os agentes mantiveram afastadas as muitas prostitutas nigerianas que vieram às ruas à procura de turistas bêbados”, salienta.
Entre os ingleses , praticamente nenhum deles usava máscaras e alguns reclamaram da “atmosfera ruim” deste ano. A maioria deles acumulou-se numa rua, embora às duas da manhã, com o novo horário de fecho, eles tivessem que desocupar os bares. Com a civilidade que os caracteriza, começaram a cantar músicas que podiam ser ouvidas a um quilómetro de distância e a dançar pelas ruas.
O distrito municipal de Calvià registrou novos incidentes na noite de sábado, o que obrigou a Polícia Local a intervir para fazer cumprir os regulamentos estabelecidos pelo governo das Baleares e pelo Conselho da Cidade para impedir a propagação do COVID-19, noticia o Última Hora.