As patrulhas a cavalo da Guarda Nacional Republicana (GNR) continuam a ser muito úteis no patrulhamento de espaços públicos onde a entrada, permanência e circulação de viaturas não é fácil, nem recomendável, e onde a presença da autoridade desta força policial se quer mais visível e robusta.
A título de exemplo a Fatacil, que decorre em Lagoa, conta com a presença de patrulhas montadas da GNR, uma opção da Guarda que terá as suas vantagens operacionais, mas que não deixa de ter inconvenientes.
É que as necessidades fisiológicas dos cavalos não são compagináveis de forma fácil com a realização de patrulhas e ‘volta e meia’ os belos equídeos deixam pelo caminho ‘presentes’ que, apesar de naturais e inevitáveis, podem ser pouco apreciados, em particular pelos passantes mais incautos.
Não há serviço de limpeza cuja eficiência possa contornar o problema e, exactamente por isso, todo o cuidado é pouco quando se segue atrás de um deste majestosos amigos dos guardas da GNR.
GNR tem solução para as fezes dos animais em teste
Mas a boa notícia é que em breve poderá deixar de se sentir de forma tão notória a presença dos cavalos da Guarda pelos caminhos do Algarve.
A GNR tem em fase de testes um sistema de retenção de fezes para os seus cavalos que pretende terminar com o problema. A instalação de um sistema de colecta das fezes nos animais, constituído por uma bolsa que no interior tem um saco descartável para recolha dos dejectos, permitirá que o militar possa substituir o saco em qualquer momento ou que o mesmo seja retirado somente no regresso ao quartel, sem que pelo caminho o equídeo vá marcando a sua presença no piso.
O sistema pode assim dar resposta à questão, embora que só parcialmente, a sua eficiência em éguas é duvidosa dada a forma como as fêmeas de cavalo urinam (para trás), sendo certo que pelo menos nos machos a questão ficará resolvida.
Até lá é conviver com o melhor e pior que os nossos amigos de quatro patas nos trazem em termos de segurança. Não há bela sem senão.