“Este é um apoio mais estável e que responde às necessidades e despesas inerentes ao serviço permanente de socorro que os Bombeiros Voluntários prestam no Município de Castro Marim e à manutenção do Posto de Emergência Médica no Azinhal (PEM)”, explica o município em comunicado.
Estes são serviços que exigem um dispositivo permanente, quer em meios, quer em recursos humanos, e que representam um esforço económico elevado, não colmatado pelas transferências de estado. Os Corpos de Bombeiros têm sofrido também com a alteração substancial na contratação de serviços de transporte e apoio por parte do Estado e que lhes retira uma grande área de intervenção.
No entanto, com a garantia do apoio necessário por parte da autarquia, o PEM é hoje uma realidade para Castro Marim, sobretudo útil à população do interior do território, onde mais se manifestava esta grave carência de acessibilidade à prestação de socorros em caso de sinistrados ou doença súbita.
Segundo a autarquia, “Castro Marim irá, ainda este ano, avançar com a construção de uma unidade local de formação na aldeia do Azinhal, com capacidade para formar agentes de proteção civil e bombeiros da região e fora dela, nas mais variadas matérias”.
Esta unidade será também “um centro de pré-posicionamento de meios para eventuais catástrofes e pode vir a ser uma unidade de alojamento para apoio a unidades de intervenção no território Algarve-Andalucía. Cofinanciada pelo Centro Ibérico de Investigação e Combate aos Incêndios Florestais (CILIFO), esta unidade irá reforçar a posição estratégica dos BVRSA no Algarve e colocar o Baixo Guadiana como centro de pré posicionamento de meios”, conclui a Câmara de Castro Marim.