A Câmara de Olhão aprovou o orçamento para 2022, no valor de 40,8 milhões de euros, 13% acima dos 36,08 milhões orçamentados para o presente ano, anunciou esta quarta-feira o município.
O orçamento apresentado pelo executivo do PS liderado por António Pina foi aprovado na terça-feira em Assembleia Municipal, com uma maioria de 14 votos a favor, nove contra e uma abstenção.
Na votação na Câmara, os vereadores socialistas votaram a favor e os do PSD contra.
“No próximo ano, o executivo liderado por António Miguel Pina terá quase 41 milhões de euros para gerir, o que representa um aumento de mais de 13% em relação a 2021”, destacou a autarquia no comunicado em que anunciou a aprovação do orçamento para o próximo ano.
A mesma fonte sublinhou que o orçamento de 40,8 milhões de euros para 2022 mostra uma trajetória de crescimento, que também se verificou de 2020 para 2021, com um aumento 33,44 milhões de euros para 36,08 milhões.
“Este será mais um ano marcado pela pandemia de covid-19”, alertou o presidente da autarquia, citado no comunicado, para assinalar que “a incerteza sobre o futuro continua a marcar a vida das pessoas e também a gestão autárquica”.
António Pina destacou, no entanto, que o orçamento do próximo ano segue uma política de “intransigência na manutenção da sustentabilidade financeira” para “continuar a realizar investimentos em áreas prioritárias”.
O presidente da Câmara de Olhão estabeleceu como principais prioridades do próximo exercício financeiro “a criação de emprego e o acesso à habitação”, mas frisou que estes objetivos estarão sempre “intimamente ligados com a sustentabilidade ambiental”.
A autarquia referiu ainda que a área social vai continuar a ter “grande destaque na linha estratégica da atuação municipal”, devido à “maior incidência e diferentes contornos” causados pela pandemia de covid-19.
Entre as “grandes obras” que o município vai planear ou construir em 2022 estão “as oficinas municipais, o novo quartel dos Bombeiros Municipais, a Frente Ribeirinha da Fuseta”, assim como “o novo parque de campismo e estacionamento”, uma “ponte pedonal para a Ilha da Fuseta”, a “construção de infraestruturas para instalação de um comboio elétrico na Ilha da Armona”, a “ecovia Faro-Olhão” e o “troço Bias-Marim”.
O Câmara algarvia adiantou que vai também continuar a “construção de habitação a custos controlados do novo Bairro 16 de Junho” e proceder a reabilitação de escolas.
Outro dos projetos previstos passa pela “criação de um Museu Interativo da Indústria Conserveira, da Ria Formosa e da história de Olhão”, acrescentou a autarquia.