Questão:
“O dinheiro que tenho no banco está seguro?”
A DECO responde…
Há anos que se ouve falar de problemas financeiros em bancos e, desde então, sobretudo depois dos acontecimentos verificados recentemente em alguns bancos portugueses, os consumidores temem pelo futuro das suas contas e poupanças.
Atenta a realidade, a questão principal continua a intensificar-se: o que acontece ao seu dinheiro se o banco fechar as portas?
Até 100 mil euros, todos os depósitos a prazo e contas à ordem estão salvaguardados pelo Fundo de Garantia de Depósitos. Se, por exemplo, tem mais de 100 mil euros concentrados numa só conta, é recomendável que disperse a poupança por várias instituições bancárias. Em alternativa, adicione um titular à conta que não tenha ultrapassado, ele próprio, os 100 mil euros numa poupança nesse banco. Deste modo, qualquer um dos titulares pode assegurar o direito ao reembolso do dinheiro.
Assim, comparando um depósito a prazo com acções ou obrigações, verificamos que estas últimas alternativas apresentam um risco elevado. Caso adquira acções do banco, se este vier a falir, as respectivas acções perdem o seu valor e será impossível recuperar o dinheiro investido. No caso das obrigações o grau de risco depende do tipo de obrigações em que investiu: se se tratarem de obrigações seniores do banco, estas têm prioridade na recuperação do capital investido, se forem obrigações subordinadas, não gozam dessa prioridade.
Neste sentido, por mais confiança que tenha no seu banco ou até no gestor que conhece há décadas, é fundamental que perceba exactamente em que tipo de produtos está a investir. Só assim tem noção do risco que assume em cada aplicação. É inevitável que os investimentos mais rentáveis impliquem assumir algum risco, mas essa é uma decisão que lhe cabe apenas a si. Se prefere a prudência, opte por aplicações de baixo risco. O retorno pode ser igualmente baixo, mas o capital investido permanecerá mais seguro.