O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.114 euros por metro quadrado (euros/m2) em novembro, mais 6,3% em termos homólogos e mais 1,1% do que o registado em outubro, divulgou hoje o INE.
De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação em novembro deste ano, hoje publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), “o valor mediano de avaliação bancária foi 1.144 euros em novembro, mais 13 euros que o observado no mês precedente”, o que representa uma subida de 1,1% face a outubro (1.131 euros/m2).
Já em termos homólogos, “a taxa de variação situou-se em 6,3%”, depois de ter sido de 5,8% em outubro.
O INE destaca ainda que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 27.000, mais 8,2% do que no mesmo período do ano passado.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (1,1%), ao passo que a única redução foi observada na Região Autónoma da Madeira (-0,1%).
A variação homóloga mais significativa registou-se no Algarve (7,3%) e a menor na Região Autónoma da Madeira (2,5%), acrescentou o INE.
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.252 euros/m2, um aumento de 7,1% face a novembro de 2019, com o valor mais elevado observado no Algarve (1.552 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (855 euros/m2).
O Norte apresentou o crescimento mais expressivo (8,4%) e o Centro o menor (2,7%).
Relativamente a moradias, o valor mediano da avaliação bancária nestes casos foi de 954 euros/m2 em novembro, o que representa uma subida de 4,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.594 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (AML) (1.555 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (796 euros/m2).
A AML apresentou o maior crescimento (9,9%), sendo que o menor ocorreu na Região Autónoma da Madeira (0,3%).
De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em novembro, a AML, o Algarve e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (37%, 32% e 2% respetivamente), enquanto que a região da Beira Baixa foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-42%).