O mês de dezembro trouxe consigo as temperaturas mais frias, e garantir o aquecimento do lar pode representar um desafio para muitas famílias. Optar pelo ar condicionado pode resultar numa economia de mais de 100 euros ao longo de um ano, além de contribuir para a redução do impacto ambiental. Contudo, se o sistema de ar condicionado não é uma opção viável, a DECO PROTeste sugere dar preferência aos aquecedores portáteis, onde se incluem os termoventiladores e aos convectores.
“As soluções de aquecimento como os aquecedores portáteis (onde se incluem os termoventiladores, os convectores, os emissores e os radiadores a óleo) são ainda das mais procuradas pelos consumidores, por serem mais baratas. Contudo, acabam por aumentar a fatura da eletricidade, e o seu uso apresenta uma pegada ambiental (emissões de CO2) muito significativa devido ao elevado consumo associado”, lê-se no site da DECO.
Assim, a “melhor forma de manter uma temperatura confortável em casa á atuar ao nível da envolvente do edifício, optando por janelas mais eficientes ou por reforçar o isolamento térmico da casa”, mas “quando não é possível, para reduzir as necessidades de energia e manter o interior confortável, é fundamental escolher um sistema de aquecimento eficiente, com custos energéticos mais reduzidos, e cuja utilização se traduza em menores emissões de CO2”.
O que mais compensa economicamente?
“Ao analisar-se o custo de utilização de cada um destes aparelhos ao longo de um ano, nos cinco meses mais frios (novembro a março), a poupança alcançada com os equipamentos mais eficientes, como o ar condicionado ou a salamandra a pellets, é ainda mais evidente”, refere a organização.
Em suma, “para conseguir o mesma quantidade de calor, uma salamandra a pellets permite poupar 96 euros, por ano, face ao termoventilador. Já com o ar condicionado, a poupança sobe para 110 euros anuais”.
Os aquecedores portáteis por outro lado, apesar de não serem os mais económicos, “continuam a ser os preferidos em Portugal”, sendo que “estavam presentes em 65% das habitações, existindo, em média, quase dois equipamentos por lar”.
“Afinal, são aparelhos baratos, transportáveis e fáceis de instalar e usar. Mas, para manter uma casa quente durante o inverno, o consumo é muito elevado, o que se reflete na fatura da eletricidade. Daí, deverem ser usados pontualmente, como fontes secundárias de aquecimento. Se optar por um aquecedor portátil, considere comprar um equipamento com temporizador incorporado. Em alternativa, um temporizador de tomada permite programar o tempo de funcionamento do aparelho e evitar desperdício de energia”, recomenda a DECO PROTeste.
“Se, todos os dias e por cinco meses, o consumidor usar o equipamento duas vezes por dia nestas condições — para se aquecer pontualmente —, o custo anual com o termoventilador será de 43 euros, enquanto o convector custará 74 euros e o emissor, por ser mais lento e necessitar de funcionar mais tempo, gastará 101 euros”, finaliza a organização.
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