O Município de Silves viu aprovado o novo projeto de apoio a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade, pobreza e exclusão social, intitulado “Radar Social”.
“A candidatura ao programa ‘Radar Social’ está inteiramente associada à plena consciência, por parte do Município de Silves, da existência de pessoas, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade, pobreza e exclusão social e da necessidade de criar e desenvolver soluções de apoio e integração social de proximidade dirigidas à população”, explica a autarquia em comunicado.
O projeto conta com um financiamento de 180.428 euros, distribuído por 27 meses, e encontra-se integrado no Plano de Recuperação e Resiliência, assentando a sua intervenção na caracterização das problemáticas sociais do concelho de Silves.
Para a execução do programa, foi criada uma equipa multidisciplinar constituída por três técnicos superiores das áreas de psicologia, serviço social e sociologia que têm o objetivo, através de um trabalho de parceria e cooperação, promover, da melhor forma, a ativação de respostas e otimização dos recursos existentes na comunidade.
Segundo a Câmara de Silves, “a implementação do programa “Radar Social” divide-se em duas fases de operacionalização. A primeira consiste na atualização dos instrumentos de planeamento como o Diagnostico Social e Plano de Desenvolvimento Social do concelho de Silves, pretendendo, mapear os recursos regionais e locais, assim como os munícipes em situação de vulnerabilidade, tendo em vista a melhor coordenação entre os serviços e respostas”.
Já na segunda fase, “será implementado um sistema integrado de georreferenciação social. Este irá identificar pessoas, famílias e grupos, em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social, realizando, posteriormente, o devido encaminhamento e orientação para a rede dos serviços de atendimento, de acompanhamento social ou dos parceiros da Rede Social.”
O Radar Social apresenta-se como um projeto de desenvolvimento social, com cariz de planeamento e de suporte a uma intervenção integrada dos parceiros e recursos existentes, seguindo os padrões e diretrizes dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, designadamente, erradicação da pobreza e da fome, direito à saúde e educação de qualidade, igualdade de género, redução das desigualdades, paz, justiça social e parcerias pelas metas.
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