Com o outono e os aumentos nas tarifas de eletricidade e gás a colocarem pressão no orçamento das famílias, a revisão do contrato com o fornecedor de energia ou a mudança de operador pode fazer uma diferença significativa. A pensar no Dia Mundial da Poupança, a Selectra, plataforma de comparação de serviços energéticos, sublinha a facilidade com que é possível trocar de fornecedor e, assim, poupar nas faturas.
Segundo a empresa, “os recentes aumentos nas tarifas tornam a mudança de fornecedor uma solução vantajosa”, num contexto em que, só em outubro, o gás natural no mercado regulado subiu, em média, 6,9%, enquanto, no mercado livre, a Galp elevou as suas tarifas em 16% para o gás natural e 9% para a eletricidade. Felizmente, os outros fornecedores mantiveram os preços estáveis, criando alternativas atrativas para quem procura melhores condições.
Processos de mudança de fornecedor
A mudança de fornecedor, que pode ser feita presencialmente, por telefone ou online, é simples e não interrompe o fornecimento de energia. Para garantir um processo sem complicações, basta reunir os documentos necessários:
- Para Eletricidade: É preciso ter o Cartão de Cidadão, Número de Contribuinte, comprovativo de posse ou aluguer do imóvel (como o contrato de arrendamento ou compra), o Código Ponto de Entrega (CPE) — que pode ser encontrado na primeira página da fatura — e, se optar por débito direto, o IBAN.
- Para Gás Natural: A documentação necessária é praticamente a mesma, substituindo-se o CPE pelo Código Universal de Instalação (CUI), que também aparece na fatura.
Quanto tempo demora a troca?
Normalmente, a mudança de fornecedor é célere, com as transições a ocorrerem entre três semanas e cinco dias úteis, tanto para o gás como para a eletricidade.
Em tempos de aumento de preços, o processo é, assim, uma forma prática de reduzir custos e otimizar o consumo de energia, adaptando os contratos às melhores ofertas do mercado.
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