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Ciência, Sociedade

Alterações climáticas: “Situação nunca foi tão grave”, alerta presidente do IPPC

Com mais de século e meio de desenvolvimento económico consagrado às energias fósseis, a temperatura média global aumentou 1,1 graus centígrados (ºC) em relação à era pré-industrial.

09:21 15 Fevereiro, 2022 09:22 15 Fevereiro, 2022 | POSTAL

O presidente do grupo de cientistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) declarou esta terça-feira que “a situação nunca foi tão grave”, ao lançar o processo de adoção de um novo relatório.

“A necessidade (deste documento) nunca foi tão grande, porque a situação nunca foi tão grave”, afirmou Hoesung Lee, durante uma teleconferência que abriu um período de discussão, à porta fechada, que vai decorrer durante duas semanas.

Com o aquecimento do planeta a acelerar, os impactos devastadores das alterações climáticas sucedem-se, com canículas, secas, tempestades ou inundações, os quais vão agora motivar aquele relatório do IPCC.

Com mais de século e meio de desenvolvimento económico consagrado às energias fósseis, a temperatura média global aumentou 1,1 graus centígrados (ºC), em relação à era pré-industrial.

Em agosto último, em um outro documento do IPCC, os cientistas estimaram que a subida do mercúrio atingiria em torno de 2030 – dez anos mais cedo do que antecipado – os 1,5ºC estabelecidos como meta no Acordo de Paris.

Antes de uma terceira publicação, esperada para abril, sobre as soluções para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, esta segunda, cuja discussão começou hoje, trata dos impactos do aquecimento e da adaptação.

Espera-se que decline as consequências sobre todos os continentes e em todos os seus aspetos, como saúde, segurança alimentar, escassez de água, deslocação de populações ou destruição de ecossistemas.

“Cerca de 4,5 mil milhões de pessoas sofreram uma catástrofe associada a um acontecimento meteorológico nos últimos 20 anos”, acrescentou o diretor da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, apontando a responsabilidade das energias fósseis.

Em quase todos os continentes, as pessoas veem as catástrofes em curso. Como em 2021, as chamas a devastarem o oeste dos EUA, a Grécia ou a Turquia, inundações a submergirem regiões da Alemanha ou da China, ou a temperatura a chegar aos 50ºC no Canadá.

E “sabemos (…) que o crescimento dos impactos climáticos supera de longe os nossos esforços de adaptação”, insistiu a diretora da agência da ONU para o Ambiente, Inger Andersen, considerando que o novo relatório do IOCC é “capital para ajudar os decisores mundiais a desenharem respostas aos impactos climáticos”.

Face à litania das catástrofes e à necessidade de reduzir as emissões em cerca de 50% até 2030 para não exceder o objetivo de 1,5ºC, os dirigentes mundiais prometeram em novembro, em Glasgow, durante a 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em Inglês), acelerar a luta contra o aquecimento global e financiar mais as medidas de adaptação.

“Insuficiente para afastar a catástrofe climática que continua a bater à porta”, declarou então o secretário-geral da ONU, António Guterres.

“Espero que este relatório seja um bom pontapé de saída” para a COP27, que vai decorrer no Egito, no final do ano, disse à AFP o enviado dos EUA para os assuntos do clima, John Kerry.

O documento “vai integrar mais fortemente as ciências económicas e sociais e fornecer aos decisores informação e conhecimento para os ajudar a elaborar políticas e tomar decisões”, disse, por seu lado, Hoesung Lee.

Em 28 de fevereiro vai ser apresentado este novo documento do IPCC, depois dos 195 Estados membros analisarem, linha a linha, o ‘resumo para decisores”, um condensado politicamente sensível dos milhares de páginas do relatório científico, preparado por 270 cientistas. O foco da publicação é a adaptação.

Mas “há limites à adaptação”, sublinhou à AFP o climatologista Laurent Bopp, um dos coautores, evocando o risco de migrações importantes de populações.

“Em algumas zonas, se as temperaturas ultrapassarem níveis já muito elevados, a vida humana deixa de ser possível. Se em algumas zonas costeiras, o nível do mar subir mais de um metro, a proteção com diques deixa de ser possível”, exemplificou.

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