Portugal regista hoje mais 78 mortos relacionados com a covid-19 e 5.839 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Este é o segundo pior registo de mortos com covid-19 e de novos casos de infeção em 24 horas, desde o início da pandemia, em março.
No total, segundo os dados da DGS, Portugal já registou 3.181 mortes e 198.011 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 81.141 casos, mais 2.425 do que na quarta-feira.
Das 78 mortes contabilizadas nas últimas 24 horas, 45 ocorreram na região Norte, 25 na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis na região Centro e duas no Alentejo.
O boletim indica ainda que estão internadas em enfermaria mais nove pessoas, num total de 2.794, e menos oito nas unidades de cuidados intensivos, perfazendo 383 doentes.
As autoridades de saúde têm em vigilância 89.675 contactos, mais 568 do que na quarta-feira.
Foram considerados recuperados, nas últimas 24 horas, mais 3.336 doentes, num total de 113.689, desde o início da pandemia.
É o segundo pior dia da pandemia em número de mortos (78) e infetados (5839) em 24 horas
A região Norte continua a ser a que regista o maior número de novos casos, com mais 3.567 nas últimas 24 horas, com um total de 97.624, e soma agora 1.459 mortos, desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.345 novos casos de infeção, contabilizando-se agora 73.281 casos e 1.206 mortes com covid-19.
Na região Centro registaram-se mais 749 casos de infeção, contabilizando 18.508 casos no total e 395 mortos.
No Alentejo foram registados mais 56 novas infeções, totalizando 3.741 casos e 73 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 77 casos de infeção, somando agora 3.715 casos e 31 mortos.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 29 novos casos nas últimas 24 horas, somando 542 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou mais 16 casos, contabilizando 600 infeções e duas mortes.
O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 108.315 mulheres e 89.696 homens, de acordo com os casos declarados.
Do total de vítimas mortais, 1.629 eram homens e 1.552 mulheres, quase todos com idades acima dos 80 anos.
Sobre os casos por concelho, a DGS deixou esta segunda-feira (dia 2 de novembro de 2020) de os divulgar. Recorda-se que eram atualizados só às segundas-feiras.
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Informação incompleta sobre os casos Covid-19
Ao que o POSTAL apurou até 8 de novembro, o total de casos confirmados Covid-19 elevava-se a 3511 (DGS apresenta hoje 3.715, mais 77), com 39 falecimentos a lamentar (DGS contabiliza 31).
Até à data de domingo, dia 8 de novembro, os concelhos de Loulé, Albufeira, Portimão e Faro [ver quadro] apresentavam o maior número de casos confirmados.
Quanto aos casos ativos e de recuperados por concelho, os dados estão incompletos e estão no gráfico assinalados com * nos concelhos em que não há acesso à informação.
Lamentavelmente, DGS e a maioria das autarquias algarvias deixaram de publicar os números Covid-19 por concelho de casos ativos e de recuperados.
Estes dados baseiam-se nas informações disponíveis da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias que disponibilizam essa informação, quer oficialmente, quer oficiosamente.
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Surto com 47 infetados em lar de Ourém já provocou um morto
Um surto com 47 casos positivos de SARS-CoV-2 no Lar Residencial Abrigo Nossa Senhora da Ajuda, em Alburitel, concelho de Ourém, já provocou um morto, confirmou à agência Lusa a delegada de Saúde.
Ana San-Bento adiantou que o surto foi detetado após terem sido realizados testes de rastreio, após três colaboradoras terem revelado resultados positivos.
“Uma das utentes inspirava maior cuidados de saúde e foi transportada para o hospital, onde, infelizmente, viria a falecer”, revelou ainda a delegada de Saúde de Ourém.
Segundo a médica, foram efetuados 56 testes, dos quais nove deram negativo, explicou, sem especificar o número de utentes e de funcionários infetados.
A autoridade de saúde está a acompanhar a situação.
A agência Lusa tentou obter declarações das responsáveis da instituição, mas tal não foi possível.
Dados publicados na quarta-feira – últimos disponíveis – na página de Facebook do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo, informam que foram registados 83 novos casos em Ourém, no distrito de Santarém.
Pelo menos 1,285 milhões de mortos em todo o mundo
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.285.160 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press.
Mais de 52.151.580 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Até hoje, pelo menos 33.151.580 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na quarta-feira, registaram-se 10.030 mortes e 627.315 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.
Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (1.330), Itália (623) e Reino Unido (595).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 241.808 mortes e 10.402.274 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda 3.997.175 de casos declarados curados.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 163.373 mortes e 5.748.375 casos de infecção, a Índia com 128.121 mortes (8.683.916 casos), o México com 96.430 mortes (986.177 casos) e o Reino Unido Unidos com 50.365 mortes (1.256.725 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 119 mortes por 100.000 habitantes, seguida por Peru (106), Espanha (86), Brasil (77).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.299 casos (15 novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.252 recuperações.
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e o Caribe tiveram um total de 417.104 mortes em 11.817.331 casos, Europa 322.177 mortes (13.625.939 casos), Estados Unidos e Canadá 252.477 mortes (10.678.117 casos), Ásia 179.581 mortes (11.255.051 casos), Médio Oriente 66.603 mortes (2.824.871 casos), África 46.277 mortes (1.920.306 casos) e Oceânia 941 mortes (29.974 casos).
Surto em lar da Misericórdia de Portalegre com 70 utentes infetados
Um surto de covid-19 no lar da Santa Casa da Misericórdia de Portalegre (SCMP) infetou pelo menos 70 utentes, divulgou hoje a comissão administrativa da instituição.
“Ao longo de todo o dia 10 de novembro [terça-feira] foram feitos mais de 200 testes a residentes e funcionários da instituição, tendo chegado apenas os resultados dos residentes. Ao final da noite de 11 de novembro [quarta-feira] tínhamos os seguintes resultados para um total de 95 utentes: 70 residentes positivos, 23 residentes negativos e dois testes em falta”, lê-se no comunicado divulgado.
A comissão administrativa da SCMP indica que aguarda “a qualquer momento” a chegada dos resultados dos testes efetuados aos funcionários e ainda a dois residentes, estando em “contacto e articulação” com as autoridades sanitárias e restantes entidades para “tentar controlar” as cadeias de transmissão e minimizar possíveis danos.
“Em reunião com a câmara municipal, Proteção Civil, Segurança Social e Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) foram definidas as medidas imediatas a tomar, estando prevista a entrada de uma brigada de intervenção rápida para reforçar a equipa da Misericórdia”, refere.
Segundo a instituição, “estão a ser feitas as necessárias alterações na estrutura organizacional dos serviços de forma a isolar os casos positivos e garantir a segurança e o bem-estar de todos os residentes”.
“As famílias foram informadas à medida que fomos recebendo os resultados”, é referido no comunicado.
A comissão administrativa, que indica que a maioria dos doentes se encontra “estável” e com sintomas “ligeiros ou assintomáticos”, acrescenta ter recebido os resultados dos testes que tinham sido feitos às crianças e funcionários do Centro Infantil de São Lourenço, outra das valências da instituição, não existindo qualquer caso ativo.
Estabelecimento Prisional de Lisboa tem 60 infetados
O Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL) tem 59 reclusos e um guarda infetados com covid-19, estando prevista a testagem de rastreio a todos os cerca de 900 detidos, informou hoje a direção-geral dos serviços prisionais.
Em comunicado, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) refere que foram realizados testes aos reclusos internados nos serviços clínicos do EPL, tendo sido contabilizados seis positivos.
Posteriormente, em consonância com o plano de contingência foram também testados os cerca de 200 reclusos das alas H e C e dos cerca de 30 trabalhadores identificados que tiveram contactos suscetíveis de risco de contágio.
Os 172 resultados recebidos hoje de manhã mostram que há um trabalhador e 59 reclusos positivos à covid-19, tendo sido determinado colocar em isolamento os detidos, quase todos assintomáticos, que serão acompanhados pelo pessoal clínico do EPL.
“Em articulação com as autoridades de saúde pública vai proceder-se à testagem de todos os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (cerca de 900) e a nova testagem de todos os seus trabalhadores (cerca de 240)”, indica a nota.
As atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, bem como as visitas, com exceção das dos advogados estão suspensas, porém, os reclusos continuam a poder fazer chamadas telefónicas e a usufruírem de “recreio a céu aberto”.
Num balanço feito na quinta-feira à agência Lusa, os serviços prisionais informaram que no sistema prisional foram detetados 248 casos de covid-19, afetando 80 trabalhadores e 168 reclusos, dos quais 148 da cadeia feminina de Tires.
Vacina é encorajadora mas não é uma bala mágica para acabar com a pandemia
O diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) alertou hoje para a necessidade de serem mantidas as medidas de controlo, mesmo havendo “sinais encorajadores” sobre uma vacina.
“As notícias sobre a vacina são positivas e encorajadoras, mas demora tempo e precisamos de continuar a implementar as medidas defendidas pelo África CDC e pela Organização Mundial de Saúde, a vacina não é uma bala mágica que vai curar tudo”, alertou John Nkengasong, durante a conferência de imprensa semanal em formato virtual desde Adis Abeba.
Para o responsável, a segunda vaga da pandemia está a manifestar-se de forma clara em África e por isso é preciso continuar as medidas de distanciamento, utilização de máscara e rastreio dos contágios, que aumentaram 7,5% em média nas últimas quatro semanas.
“O que estamos a prever com as organizações internacionais, nomeadamente a Aliança Global para as Vacinas (GAVI), é que vamos ter as doses necessárias para cobrir 20% da população, mas consideramos que seria preciso vacinar 60% da população para conseguir atingir a chamada imunidade de grupo”, apontou John Nkengasong.
Os 20% da população africana que receberão a vacina em primeiro lugar serão os profissionais de saúde, os idosos e as pessoas que já têm uma doença considerada grave, disse o diretor do África CDC, salientando que “o objetivo do programa de vacinação que está a ser preparado é tratar das pessoas mais vulneráveis”.
Para cobrir a diferença necessária para a vacinação de 60% da população, John Nkengasong disse que o Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank) está a preparar a emissão de títulos de dívida especificamente para financiar a vacinação.
“O Afreximbank diz-nos que se conseguir emitir 1,8 mil milhões de dólares [1,2 mil milhões de euros] em títulos para vacinas [‘vaccine bonds’, no original em inglês] pode alavancar esse investimento para 5 mil milhões de dólares [4,2 mil milhões de euros] e isso será direcionado para os custos de produção e distribuição da vacina”, disse.
Relativamente à evolução dos contágios no continente, o África CDC contabilizou um aumento médio de 7,5% entre 12 de outubro e 08 de novembro, vincando que o maior número de novos casos por milhão de habitantes registou-se em Marrocos, Líbia, Tunísia, Cabo Verde e Botsuana.
Sobre a taxa de fatalidade, Nkengasong elencou o Sudão, Saara Ocidental, Egito, Libéria e Níger como os países com maiores taxas, todos acima de 5%.
Com 19 milhões de testes já feitos, o África CDC registou um aumento de 7,5% nas últimas semanas, salientando que a África do Sul, Marrocos, Etiópia, Egito, Quénia, Nigéria, Camarões, Ruanda, Uganda e Gana representam mais de 70% do total.
Em África, há 46.272 mortos confirmados em mais de 1,9 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
África com mais 318 mortes e com total de 1.917.960 infetados
África registou nas últimas 24 horas mais 318 mortos relacionados com a covid-19, aumentando para 46.272 o total de vítimas mortais do novo coronavírus, que já infetou 1.917.960 pessoas na região, segundo dados oficiais.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas, mais 13.140 casos de infeção com o novo coronavírus.
O número de recuperados é agora de 1.622.252, mais 15.144 do que na véspera.
O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 830.193 infeções e 21.539 mortos por covid-19. Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza um total de 742.394 casos de infeção e passou hoje a barreira dos 20 mil mortos (20.011).
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, regista um total de 597.195 pessoas infetadas e 16.228 mortos e na África Oriental há 233.516 casos e 4.535 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 195.417, com 2.808 vítimas mortais, e a África Central regista 61.639 casos e 1.164 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.405 mortos e 109.881 infetados, seguindo-se Marrocos, que contabiliza 4.506 vítimas mortais e 270.626 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 64.257 infeções e 2.093 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 100.727 casos de infeção e 1.545 vítimas mortais, e a Nigéria, com 64.516 infetados e 1.162 mortos.
Em relação aos países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique tem o maior número de casos.
Angola regista 312 óbitos e 12.953 casos, seguindo-se Cabo Verde (102 mortos e 9.560 casos), Moçambique (104 mortos e 13.991 casos), Guiné Equatorial (85 mortos e 5.104 casos), Guiné-Bissau (43 mortos e 2.419 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 962 casos).