A greve dos motoristas arrancou esta segunda-feira. Pouco depois das 8h da manhã, 439 postos de combustível já não tinham gasóleo nem gasolina, de acordo com o site “ja não dá para abastecer” (AQUI), avança o EXPRESSO.
O Algarve é a região mais afetada com a maioria dos postos a ficarem esgotados antes das primeiras 24 horas de greve.
Olhando para o país com mais pormenor, 649 postos já não têm gasolina, enquanto em 892 não há gasóleo (GPL vai faltando em 69).
O VOST Portugal, um grupo de voluntários que se evidenciou durante os incêndios, disponibiliza, para além do site acima referido, um mapa interativo onde é possível acompanhar a realidade global do país.
O LINK em baixo, disponibilizado pela Entidade Nacional para o Setor Energético, permite, em tempo real, identificar os postos de abastecimento existentes no território na rede de emergência (374).
https://janaodaparaabastecer.vost.pt
O Executivo decretou crise energética, deixou a requisição civil como cartada para qualquer eventualidade e fixou os serviços mínimos. Os serviços mínimos decretados pelo Governo estão divididos em três graus de exigência: o abastecimento de combustíveis a bombas de empresas privadas ou cooperativos de empresas de transporte de mercadorias deve ser assegurado por 50% dos trabalhadores. Quanto a empresas de transporte de passageiros que prestem serviços à população em geral, os serviços mínimos decretados estão fixados em 75%, bem como para o transporte, por exemplo, de medicamentos, abastecimento de prisões ou lares de idosos. Nesta categoria inclui-se também o transporte de bens alimentares.
Os serviços mínimos devem ser garantidos em 100% no abastecimento de combustíveis à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), que fornece, por sua vez, portos, aeroportos, instalações militares, hospitais, bombeiros, dependências da proteção civil, entre outros organismos que respondam a emergências.
A SABER:
Algarve sem combustíveis [atualizada]