Tradicionalmente, o Algarve é a região do país que mais gente recebe no período de verão. Apesar da pandemia e das restrições impostas aos viajantes que chegam de outros países, principalmente do Reino Unido, este ano não foi excepção, embora com menos turistas.
Felizmente, a população da nossa região soube, como poucas, tomar as precauções necessárias, com um civismo exemplar, perante a adversidade mundial do covid-19.
A fazer fé no número reduzido de casos confirmados no Algarve, os algarvios têm legítima razão para se sentirem orgulhosos. Mesmo com a pressão turística própria do mês de agosto, os algarvios sabem estar e receber serenamente quem visita a região.
Infelizmente, casos pontuais de gente que não sabe ser bem recebida multiplicam-se em agosto e tornam-se “estórias tristes”.
No espaço de poucos dias, assistimos a dois casos caricatos.
O primeiro teve como protagonista Dália Madruga que deixou nas redes sociais o seu desagrado quando a sua filha foi impedida de andar numa determinada diversão do parque por ter apenas 99 centímetros, quando só era permitido a partir de um metro. “Continua a mesma coisa, o Algarve ainda não está preparado para os portugueses. É pena, porque, num ano tão difícil como este, se calhar, era bom que olhassem para os portugueses de forma diferente”, lamentou a empresária.
A segunda protagonista foi a atriz Joana Câncio que diz ter cancelado as suas férias no Algarve devido ao “local não estar em condições”. No seu Instagram, escreveu: “As férias saíram para o torto. Fomos para o Algarve e tivemos de voltar no mesmo dia porque o local não estava em condições”.
Comentários? Apenas um desabafo: gente que não sabe estar, não merece usufruir da boa hospitalidade algarvia.
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