Os hospitais do Algarve enfrentam, segundo reportagem da TVI, receios em relação ao final do ano, prevendo um aumento na procura devido às celebrações da passagem de ano na região. Apesar de os hospitais estarem “muito habituados” à afluência às urgências, a falta crónica de recursos humanos gera preocupações quanto à capacidade de resposta.
A direção clínica do Centro Hospitalar assegura que está tudo preparado para enfrentar um possível aumento de afluência, mas o sindicato independente dos médicos expressa ceticismo em relação à capacidade de resposta eficaz. Uma fonte sindical alerta para a possibilidade de “sérios problemas de acesso das pessoas, nomeadamente em situações de urgência”.
A região do Algarve, conhecida por ser um dos destinos mais procurados para a passagem de ano, poderá enfrentar desafios adicionais devido à afluência esperada. A falta de recursos humanos é uma preocupação constante nos hospitais algarvios, com a direção clínica a mencionar que “vivemos com isto há muito tempo”.
Apesar dos constrangimentos em alguns serviços, a direção clínica afirma que a região está preparada, destacando a habitual falta de recursos humanos como um desafio persistente. A incerteza paira sobre áreas específicas, como a urgência pediátrica e o bloco de partos, cujo funcionamento ainda não está totalmente definido para o dia 31 de dezembro.
A garantia é dada de que o atendimento será realizado no Algarve, eliminando a necessidade de deslocação para fora da região. A otimização desses serviços está em processo, e a direção clínica expressa empenho em resolver os problemas existentes.
Até ao momento, os hospitais do Algarve têm evitado o caos vivenciado nas urgências de outras regiões do país, com tempos médios de espera dentro da normalidade. No entanto, o aumento esperado na procura nas próximas semanas levanta preocupações sobre a capacidade dos hospitais em lidar com a pressão adicional.
A Direção Clínica destaca o empenho este ano para resolver alguns problemas, mas os constrangimentos persistem, possivelmente refletindo as dificuldades enfrentadas no ano anterior. A situação sublinha a necessidade contínua de abordar as questões estruturais nos serviços de saúde na região do Algarve.
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