O Município de Lagoa e o Município de Tarifa, em Espanha, trabalham em conjunto para mitigar o impacto negativo que a alga marinha invasora Rugulopterix Okamurae tem tido no setor do turismo, provocando inúmeros prejuízos nesta atividade, dada a quantidade de algas que têm aparecido nas praias a sul de Portugal e de Espanha.
Uma comitiva composta pelo presidente Luís Encarnação, pela vice-presidente Anabela Simão, pelo vereador Mário Guerreiro e por técnicos da autarquia Lagoense, deslocou-se à cidade de Tarifa, em Espanha, perto do Estreito de Gibraltar, no dia 20 de novembro, para conhecer todo o trabalho efetuado pelos técnicos da autarquia espanhola, uma vez que este município já se depara com o problema da alga invasora desde 2018.
A visita incidiu sobre o estudo e os dados recolhidos, até então, pelo Município de Tarifa, as medidas tomadas para mitigar o impacto da espécie invasora e o destino a dar à mesma, depois de efetuar a recolha nas praias.
Este encontro serviu, também, para que o Município de Lagoa, que se depara com este problema há dois anos, pudesse partilhar a experiência e as dificuldades que tem tido em lidar com este fenómeno.
Segundo refere a autarquia, esta parceria tem como objetivo “realizar um estudo mais completo e detalhado desta espécie invasora, para que o mesmo possa ser partilhado com as várias entidades que procuram uma solução transversal do problema, tais como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR), a Universidade do Algarve e com todos os municípios da região do Algarve”.
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